prólogo

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and isn't it just so pretty to think all along

there was some invisible string tying you to me

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Draco Malfoy nasceu em 5 de junho de 1980, em um dia tão tempestuoso quanto os olhos dele e do pai dele e de cada Malfoy nascido antes dos dois, o céu tão cinza, tão completamente coberto de nuvens, que nem era possível de se ver a lua cheia escondida lá atrás, o próprio chão, a própria fundação daquela terra, tremendo e desmoronando embaixo dos pés deles, sacudindo a cada trovoada.

5 de junho de 1980. Um dia que não era, mas que parecia ser o fim do mundo.

Draco nasceu pré-maturo, filho de um casal que estava tentando engravidar fazia mais de uma década, sempre tendo sofrido de resultados não muito promissores antes de Draco. Ele nasceu antes da hora, menor do que deveria, e mais fraco também, no meio de uma das piores tempestades que Lucius e Narcisa já tinham visto. Ele nasceu depois de uma centena de tentativas falhas, e uma década de esperanças que só ficavam maiores e ao mesmo tempo mais incertas, e centenas de milhares de séculos de tradição e sangue puro e magia negra, e ele era um bebê pequeno demais já sendo segurado por expectativas tão pesadas que muitos adultos não aguentariam carregar.

Ele nasceu e o céu caiu e os Medimagos não achavam que ele iria sobreviver até o fim daquela noite, mas eles estavam errados. Draco chorou mais alto até do que os trovões e Narcisa soube, imediatamente, que os Medimagos estavam errados.

Draco era o filho dela e de Lucius, era o herdeiro dos Malfoys e dos Black, o príncipe dos pais dele. Eles tinham deixado isso mais do que claro antes dele sequer ter idade o suficiente para comer sólidos.

Draco era o filho de uma tempestade, como se o próprio universo tivesse visto aquele recém-nascido frágil e delicado, nomeado como uma constelação e demandando atenção em meio aos raios, e tinha rido ao dizer esse daqui vai dar trabalho. O nascimento dele tinha deixado isso mais do que claro. A personalidade dele, bem–

Ela só veio para confirmar.

No exato momento em que Draco aprendeu a andar e falar, os pais dele domaram os cachos dele com muito gel, o colocaram sentado e calado enquanto contavam para ele tudo que Draco precisava saber sobre família e pureza de sangue e a história sombria dos Trouxas, e então eles o ensinaram como se comportar, como se sentar e andar e falar. Como se vestir e comer e até mesmo ficar em pé; ele aprendeu, porque em famílias como os Malfoys, havia um jeito certo e um jeito errado para tudo isso, um jeito que traria orgulho e um jeito que traria decepção. Draco fez tudo que podia para os orgulhar.

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