𝐍𝐈𝐍𝐇𝐎

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A ansiedade tomava conta do corpo de Anna de uma forma surreal

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A ansiedade tomava conta do corpo de Anna de uma forma surreal. Ela não era muito de ficar ansiosa por motivos fúteis ou não especiais, para falar a verdade, ela só ficava naquele jeito em jogos de clássico ou decisivos.

E amanhã era um dia de clássico no Rio de Janeiro. Não era o maior clássico carioca, já que o primeiro lugar era ocupado por Vasco e Flamengo. Mas levando em consideração, que nos últimos jogos dessa rivalidade, o Flamengo sempre ganhava...o Fluminense havia se tornado um rival maior.

Principalmente nessa reta final de brasileirão onde o clube carioca rubro negro precisava dos três pontos mais do que nunca, para continuar vivos na disputa pelo título.

Sabendo que o Botafogo ainda tinha um jogo faltando para estar igual as outras rodadas, e que o Palmeiras estavam colado no líder esperando mais um dos deslizes do clube preto e branco para ultrapassa-los.

Deslizes esses que estavam mais comuns do que o normal...perder de virada para o Palmeiras e para o Grêmio.

Por insistência de Tite e concordância da comissão técnica, todos os clássicos que fossem sediados no Maracanã, o elenco flamenguista teriam que ficar repousando no Ninho do Urubu, ficando por vigilância durante as últimas horas antes do jogo.

Anna não odiava essa regra, muito pelo contrário, ela adorava o quarto montado para Gabriel no Ninho do Urubu, era tudo tão calculado e medido para ter seu próprio lugar.

A camisa 10 que ganhou de Diego Ribas, os quadros ganhados por fãs, a pelúcia do Gabigolzinho, os copos colaborativos que tinham a comemoração dele ou frases marcantes. Além de uma Bíblia que ficava ao lado da cama de casal.

— Já jantou?— Gabriel perguntou saindo do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e os cabelos cacheados molhados.— Os meninos combinaram de jantarem juntos e ficarem de resenha até umas horas.— Comentou.

— Ainda não.— Analisou o físico do irmão.— Tá gordinho hein.— Zoou tendo uma almofada voando na direção dela que não foi rápida o suficiente para impedir ela de voar ao seu rosto.— Eu tava brincando, idiota.— Reclamou.

— Eu tô gostoso demais.— Se encarou no espelho.— Só preciso de uma mulher...— Mexeu nos cabelos.

— Que tal você prestar um pouquinho antes de querer alguém?— Questionou se levantando da cama deixando o Gabigolzinho que estava abraçada ali.— Porque as mulheres te querem, mas você não presta.— Apontou roubando uma camisa larga do homem que a encarou incrédulo.

— Cala boca, pirralha. Tu também não namora.— Relembrou calçando um short confortável que usava para ficar a toa em casa.

— Te garanto que não é falta de opção.— Deu os ombros colocando um boné branco.— Quer um John Kennedy na família?— Questionou irônica.

— Nem brinca com um negócio desse.— Pediu revirando os olhos e botando uma camiseta preta qualquer que tinha ali jogada.

— Tu acredita que Fabinho passou meu numero pra ele?

𝗟𝗢𝗩𝗘𝗥 𝗡𝗜𝗚𝗛𝗧 • JOHN KENNEDYOnde histórias criam vida. Descubra agora