Revanche

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Já passava das cinco da tarde e como o Satoru não tinha voltado ainda eu resolvi ir embora. Finalmente vou ter um pouco de paz.

Assim que cheguei no estacionamento vi ele de longe vindo na mesma direção que a minha. Só pode ser brincadeira uma coisa dessas, acho que essas coisas acontecem só comigo.

Dei meia volta e fiz um novo trajeto por trás dos carros até chegar no meu afim de não encontrar ele no caminho.

Quando pus a mão na porta do carro na intenção de abri-la senti um mão no meu ombro.

Mas que merda.

Gojo- O que você tá fazendo Sn?- virei calmamente ficando de frente pra ele tentando fingir que eu não tava tensa.

— Eu tô indo pra casa- respondi forçando um sorriso amarelo.

Gojo- Entendi.. Engraçado que eu não vi  você passando.

— Éeee, que coisa né- virei a cabeça para o lado tentando disfarçar que eu tava fugindo dele.

Gojo- Eu vou com você.

— O que?- perguntei confusa.

Gojo- Eu vou embora com você, daí você me deixa na minha casa- afirmou.

— Porque você não vai com seu carro?

Gojo- Porque meu carro quebrou- deu um sorriso como se estivesse debochando daquilo.

— Da seus pulos, vai voando ou seila. Não sou sua uber particular- retruquei.

Gojo- Você pode até não ser minha uber, mas você é minha assistente. Então isso é uma ordem- ele nem esperou eu falar alguma coisa, simplesmente passou por mim e entrou no meu carro .

A vontade que eu tinha era de trancar as quatro porta e deixar ele lá dentro,  mas ele conseguiria sair de qualquer forma então não adiantaria de nada.
E era isso que me irritava, o fato de ele sempre sair por cima da situação me obrigando a fazer as coisas que ele quer, mas um dia isso vai mudar.

Gojo- Vamos logo gatinha, eu já tô cansando minha beleza de tanto esperar- ele praticamente gritou de dentro do carro como seu não estivesse ouvindo o que ele dizia.

Abri a porta e entrei tentando não demonstrar nenhuma expressão na minha face, mas era quase impossível, tenho certeza que revirei os lhos ou bufei muitas vezes.

O trajeto tava sendo silêncioso até que na metade do caminho aquela boca de vitrola começar a falar:

Gojo- Você não vai falar nada?- olhou pra mim.

— Falar sobre o que?- respondi mantendo minha atenção na estrada.

Gojo- Falar sobre hoje mais cedo.

— Eu não sei do que você está falando, a minha manhã foi normal- desviei o assunto.

Gojo- Você deveria mudar sua definição de normal- sorriu.

— O que foi? Não é normal para você homens te prenderem na parede? Por que pra mim é- provoquei.

Ele mudou de postura se virando para frente e ficou sério.

Gojo- Eu acho incrível a capacidade que você tem de se fazer de sonsa.

—Eu? Apenas respondi sua pergunta- sorri vitoriosa- Se quer saber algo, pergunte da maneira correta sem fazer joguinhos.

Gojo- Ok. Você não vai falar nada sobre ter se derretido nos meus braços hoje mais cedo?- engoli seco e ele soltou um arzinho pelo nariz- O que foi? O gato comeu sua língua?

Respirei fundo antes de lhe dar uma resposta tentando manter a calma.

—O que você quer de mim em Gojo?

Gojo- Você sabe o que eu quero, apenas faz de conta que não sabe.

— O que foi em? Você quer transar comigo e depois me deixar de lado como faz com todas as outras?- alterei minha voz.

Gojo- Não é como se fossemos namorar, mas também não é assim. Apenas vamos  ter uma amizade com benefícios.

— A entendi, quando você não arrumar uma puta pra foder com você, você vai vir atrás de mim pra suprir sua "necessidades".

Gojo- Para de falar como se eu estivesse me aproveitando de você, eu sei que você quer isso. Somos adultos, podemos nos divertir sem nos comportar igual a animais- completou.

— Você deveria colocar o sinto da próxima vez!

Gojo- O que?

Freei o carro bruscamente fazendo ele bater a cabeça no painel, pena que não doeu.

— Chegamos!- falei fingindo um tom de alegria.

Gojo- Porque você vez isso?- Se ajeitou novamente no banco e olhou pra minha cara.

— Porque eu posso, agora sai- ordenei apontando para a porta- Você tá sujando o meu estofado.

Gojo- Parece que você gosta mais desse carro velho do que de mim- reclamou sem mecher um músculo para sair do carro.

— Primeiramente que não é velho, é clássico, e segundo que eu gosto muito mais dele do que de você porque ele é útil e não fica falando asneira- esbravejei.

Gojo- Eu tenho várias utilidades só que você não quer usa-las, um exemplo disso são meus dedos que tem uma incrível habilidade de es– antes que ele pudesse terminar a frase eu o interrompi:

— E quais são suas habilidades? Me fala vai- virei para o lado colocando a mão na coxa dele.

Ele me olhou com uma expressão meio surpresa e eu continuei.

Fui para banco de passageiro e montei em cima dele o olhando com com uma cara de desejo, ele apoiou as mãos na minha cintura e eu senti algo crescendo embaixo de mim.

— O que foi Satoru? O gato comeu sua língua?

Gojo- Não, eu só fiquei um pouco supreso com essa sua atitude- ele olhou para os meus peitos e depois para meu rosto.

—Satoru..- Gemi em seu ouvido e rebolei em seu colo sentindo seu membro se petrificar contra minha bunda.

Não vou mentir, aquilo estava realmente bom, mas eu ainda tinha um objetivo.

Num movimento rápido eu abri a porta saindo de cima dele e o empurrei para fora do carro fechando a porta logo em seguida.

Gojo- Sn!- o escutei gritar do lado de fora.

Não dei importância e arranquei com carro fazendo fumaça na cara dele. Segui para casa rindo igual uma louca do que havia acabado de fazer. Se ele pensou que era o único que sabia brincar  estava muito enganado. 

E se ele pensa que será tão fácil assim me ter, ele está muito enganado.

Amantes Do Sexo- Gojo SatoruxReader +18Onde histórias criam vida. Descubra agora