Uma possível viagem

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[Palavras 1.602]

Acordei tateando o outro lado da cama verificando se ainda havia alguém lá, não tinha. Olhei no relógio digital que ficava sobre a pequena cômoda vi que marcava 7:25, o Gojo já deve ter ido embora, o que é muito raro pois ele nem sempre chega pontualmente no colégio, mas isso nem importava porque agora quem iria se atrasar era eu.

Levantei da cama rapidamente, mas fui bruscamente parada pela dor que invadiu que invadiu minhas pernas me impossibilitado de andar, cai sentada na cama e fiquei esperando para ver se aquilo iria passar, não passou. Maldito Satoru.

Depois de uns 5 minutos eu tomei coragem e tornei a colocar o pé no chão novamente, tentando suportar a dor eu vagarosamente andei em direção a minhas roupas afim de finalmente poder cobrir meu corpo que se encontrava completamente nu.

Me escorando em qualquer coisa eu tranquilamente fui recolhendo minhas peças que estavam espatifadas por todo o cômodo. Mesmo estando atrasada eu não tinha nenhuma pressa, vesti minhas roupas lentamentel, se o Gojo realmente precisasse da minha ajuda ele teria me acordado.

Ainda sentindo dor eu fui para a sala procurar meu celular que eu nem fazia ideia de onde estava, pois nem me lembrava se eu o havia trazido ou não, no final das contas ele estava encima do sofá. Peguei o aparelho em mãos e selecionei o contato do Gojo, chamou três vezes até que ele atendeu.

— Fala aí gatinha.

—  Pode começar o serviço, hoje eu não vou- falei séria.

— E quem disse que você não vem? Não me lembro de ter te despençado.

— Você não me dispensou, é que estou me despençando.

— Você sabe que pode perder o emprego com essa sua atitude, não sabe?

— Isso seria mais prejudicial para você do que para mim, já que você nem consegue fazer o seu serviço direito sem que eu tenha que ajudar.

— Eu não ligo para suas reclamações, apenas venha para o colégio imediat-

Nem esperei ele terminar de falar, desliguei o telefone na cara dele. O Gojo pensa que pode fazer o que quiser, falar como ele quiser, me dar ordens ou só fazer o que lhe dar na telha, mas ele está muito enganado.
As vezes eu penso que ele realmente não sabe quem eu sou, me cansei desse jeito dele. Agora as coisas vão ser do meu jeito.

Tenho que ir logo para casa e tirar esse "cheiro sexo" que está impregnado em mim, o pior nem é isso, o pior é esse perfume dele que está grudado em cada parte do meu corpo.

Mas antes de ir eu tive uma ideia. Fui para o fundo da casa analisando se havia algum objeto de valor ou algo do tipo, entrei em uma salinha meio escura que parecia não ser muito usada mas mesmo assim era bem limpa, não tinha muitas coisas lá, só uns armários de vidraçaria. Vi um potinho azul dentro de um deles e logo comecei a agir. Abri o armario com cuidado e retirei o recipiente do mesmo, não era um pote, era um jarro pequeno de porcelana rajado de algo azul, acredito que era lápis-lazúli, mas de qualquer forma parecia bem caro. Perfeito.

Peguei o jarro e joguei no chão vendo ele se transformar em vários pedaços, mas para a minha má sorte aconteceu algo inesperado. Quando o jarro quebrou começou a subir uma fumaça escura de pó pelo ar que logo infestou todo o ambiente, fui andando para trás para me afastar fumaça que agora estava aos poucos desaparecendo no ar. Acho que fiz merda.

Olhei para o chão e vi um monte de..cinzas? Espera isso é realmente o que eu estou pensando?

Aquele montes de cinzas amontoadas por cima dos cacos do jarro me fizeram cair na real e perceber o que eu havia acabado de fazer. Espero que não seja de alguém especial.

Amantes Do Sexo- Gojo SatoruxReader +18Onde histórias criam vida. Descubra agora