Tu Cárcel | jikook [abo]

II

Chegamos com mais um capítulo!!! Deculpem o atraso, eu não consegui terminar ontem de escrever, acabei só agora. De qualquer maneira, boa leitura!!! Próximo capítulo: 25/05

OBS: Dêem play na música acima quando for pedido no capítulo.

🍷🍷

A noite já se fazia presente por todo o reino de Busan quando Jungkook estava em seu quarto pensando nas palavras de Namjoon, ditas mais cedo. Estava sentado, encostado na cabeceira da cama brincando com os dedos e olhando para o nada.

Desde criança admirou muito o reinado dos pais, pois acreditava ser uma tarefa fácil. No entanto, quando o reinado pesou sobre as suas costas ele logo se frustrou.

Na verdade, não era daquele jeito que ele se imaginava sendo rei. Depois da morte da rainha, seu pai morreu pouco tempo depois pela mesma doença que havia a abatido. Do dia para a noite, Jungkook foi obrigado a colocar uma coroa sobre a cabeça e aprender a liderar uma nação inteira, mesmo que ainda não fosse casado.

Cansado de seus próprios pensamentos, ele suspirou e se levantou da cama. Abriu a porta do quarto e andou em passos silenciosos até o jardim do palácio, onde a única luz presente eram a das estrelas e a brisa fria sobre o traje de dormir.

Sentou-se e cruzou as pernas sobre a grama macia. Olhou para cima e sorriu pequeno.

– Eu queria tanto que vocês pudessem me ouvir. Sinto que perdi o controle de tudo. – Suspirou e fechou os olhos. – Nari voltou de viagem. Namjoon me aconselhou sobre organizar um baile de seleção e os Bartori não param de me ameaçar. O que eu faço? Como devo agir? – Levantou a cabeça. – Eu pensei, sim, em me casar, mas com alguém que amo, com alguém que confio! Como vou montar um baile e escolher a dedo qualquer um naquela festa? – Suspirou mais uma vez. – Sinceramente, não sei o que fazer. – Ficou em silêncio por alguns segundos. – Pode ser um pouco estranho o que vou pedir, talvez até impossível...mas, por favor, de alguma forma, me ajudem. Eu não sei se estão me escutando, mas me aconselhem de alguma forma, por favor. – Finalizou.

O moreno se levantou e mandou um beijo para o pai. Se virou e deu um pulo no lugar quando viu Nari parada no portal de vidro, vestindo seu roupão e de braços cruzados.

– Há quanto tempo está parada aí? – Se aproximou da mais nova e os dois entraram novamente. O moreno fechou a porta e continuou encarando-a.

– Você sempre faz isso quando se sente perdido. Fez por semanas após a morte do papai. – Observou e sorriu de lado. – Afinal, aonde mais estaria se não aqui, Jeon? – O moreno continuou em silêncio e de cabeça baixa. – Veja, sei que está sendo pressionado por causa do casamento e do trono. Também não queria estar tomando essa decisão, mas infelizmente é necessário, entende? – Suspirou. – Ainda pode fazer a diferença, será um excelente rei e eu tenho plena certeza disso, mas há algumas regras que devem ser seguidas antes, e você sabe disso.

– Eu tinha planos, Nari, pensava em fazer um acordo com o Clã para reverter essa situação de alguma maneira. – Gesticulou. – Essa pessoa, seja quem for, não merece um casamento infeliz, não merece um marido que não dê amor a ela! Eu também não mereço isso.

– Há destinos piores do que se casar com o rei da Coréia, Jeon. – Ela sorriu de lado. – Ainda mais um homem tão bondoso como você.

– Estou falando sério.