A primavera acaba de chegar por toda Busan. As árvores estavam repletas de flores de todas as cores. Um clima agradável circulava pelo reino; o Sol não estava tão forte e um vento fraco balançava as flores no jardim atrás do palácio.
Dahye pegou duas margaridas e colocou na cesta. Depois, pegou a pá pequena para cavar um pouco da terra levemente úmida e jogou três sementes no buraco. Fechou com cuidado e limpou as mãos sujas na saia do vestido longo.
Nari se aproximou dela com sua cesta cheia também e sorriu ao ver a mistura de cores que ela havia feito com as flores, enquanto em sua própria cesta haviam apenas rosas brancas.
– Hoje você colheu mais rosas do que na semana passada, isso é muito bom. – Ela comentou, pegando sua cesta.
– Pois é. Foi o antídoto que você inventou, fez muito bem para as flores e as deixaram até mais perfumadas. É uma pena você ser alérgica a elas e não poder cheirá-las agora.
– Da última vez que fiz isso, acabei na enfermaria. – Chacoalhou a cabeça ao se lembrar. – Não gosto nem de lembrar, foi horrível! Meu rosto estava muito inchado, eu não conseguia respirar.
– Então é melhor eu levar essas flores direto pros fundos. Vou dar uma arrumada nelas antes de entregá-las a florista. – Se virou.
– Oh, eu esqueci de te falar, mas acho que a entrega dessas flores vai demorar um pouco. A florista está de férias, só volta daqui duas semanas. Guarde-as para que não murchem. – Orientou e Nari assentiu antes de se afastar.
– Notícias novas todas as manhãs! Notícias novas todas as manhãs! – O sino preso a bicicleta foi tocado, juntamente da voz gritando. Isso atraiu a atenção de Dahye. – Muito bom dia, senhorita Dahye! – O homem desejou.
– Bom dia, Adam.
– A senhorita está muito bonita hoje, como sempre. – Tirou um jornal da cesta e jogou para ela. – Entregue ao seu pai, notícias de ontem e hoje cedo. Até mais! – Acenou e continuou pedalando.
Ela negou duas vezes e sorriu. Pegou a cesta do chão e entrou pela porta principal.
Assim que o objeto foi fechado, ela pôde ouvir os passos de Seokjin se aproximando do cômodo. Quando este a viu, arregalou os olhos para as manchas de terra no vestido dela.
– Dahye! O seu vestido, filha! – Exclamou. – Ah, de novo você mexendo com essas flores?!
– Qual o problema, pai? – Olhou a própria roupa.
– Não vê?! Está toda suja! Podia, pelo menos, ter colocado uma roupa mais velha né, Kim Dahye? As lavadeiras se cansam esfregando suas roupas, sabia?
– Ora, pai, deixe que eu as lave. Assim eu poupo o trabalho delas e a sua chateação. – Propôs e sorriu de lado.
– Eu já falei que não quero outro florista! Ela sabia exatamente o jeito como eu gosto! Cada cor! Cada arranjo!
– Mas, meu amor, qualquer outro florista muito competente vai saber fazer a mesma coisa! E se ligarmos para aquela-
– NÃO! CHEGA! Eu não piso naquele altar sem as flores!
Jin riu baixinho com a discussão que se desenvolvia ali perto deles e virou apenas a cabeça para encarar Hoseok e Taehyung, que o encaravam de volta, com uma expressão séria.
– Qual o problema da vez, Hobi? – Dahye quem perguntou.
– A florista que eu contratei para o meu casamento está de férias e só chega daqui duas semanas, acredita nisso?! – Colocou as duas mãos na cintura.
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Tu Cárcel | jikook [abo]
FanfictionEm um reino onde lobos e vampiros guerreiam há anos por atitudes tomadas por seus antecedentes no passado e obrigados a viver lado a lado, onde a única divisão é uma cerca que separa os reinos das florestas, o novo rei Jeon Jungkook apenas se import...