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Erwin não conseguiu se conter depois do sermão de Mike e foi correndo até o quarto de Levi, ele tentou bancar o durão, mas ainda havia muitos sentimentos pelo outro homem. Chegando lá, ele bate na porta. – Estou ocupado. Volte depois. – Levi fala.

- Sou eu, me deixe entrar. – Erwin fala e um silêncio surge por alguns segundos. – Por favor, Levi.

- O que você quer? Eu realmente estou bem ocupado agora. E eu não fiz nada de errado ou para te contrariar. Volte depois, Erwin.

- Se você não abrir eu irei arrombar essa porta. – Erwin diz sério e novamente há um silêncio, seguido de uma maçaneta rodando e a porta se abrindo, deixando que o loiro empurre, feche e tranque após entrar no quarto. Ele olha para Levi e percebe que o moreno está sem camisa e com um pano manchado de vermelho na sua barriga, Erwin chega depressa querendo colocar sua mão ali para ajudar, mas Levi recua. – Levi, o que aconteceu? – O loiro pergunta com um olhar de desespero tentando tocar o ombro do outro, que se esquiva novamente. – Por favor, Levi.

- Não foi nada demais. O sangue não é de agora então não precisa ficar.

- Mas eu quero. Me diga o que aconteceu.

- Eu fui atacado, atiraram só que a bala passou de raspão. Matei os três, ou pelo menos dois. Queriam vingança por um assunto antigo. Eu só tinha ido comprar chá. Se quiser lhe faço um relatório depois, agora já pode ir.

- Por que você está agindo assim?

- Como? Do mesmo jeito que você tem agido nos últimos meses?

- Você já deu pontos? – Erwin pergunta e observa Levi negar. – Posso então? – O moreno ponderou por um instante, ele sabia que não era muita coisa, mas iria para o sangramento melhor se desse pontos, e ele não conseguia alcançar direito. Por mais que estivesse com raiva de Erwin, ele aceitou. O mais alto foi até a cama onde Levi estava e se ajoelhou para ficar no tamanho certo. Ele tocou o abdômen do menor, e sentiu o mesmo se arrepiando. – Me desculpe se doer. - Erwin fala e começa a passar a linha com a pinça, tudo esterilizado pois Levi se importava muito com a higiene, após terminar, ele passa um pano limpo com um remédio, depois cobre com uma bandagem. – Pronto. – Erwin diz e olha para Levi que estava encarando a parede.

– Obrigado. Pode ir.

- Levi...

- Não. – O moreno fala e Erwin gentilmente puxa seu rosto para encará-lo, ele ainda estava de joelhos. – O que você quer de mim, Erwin? – Levi suspira. – Eu apenas disse que estava cansado para lidar com algumas coisas e você me cortou completamente, sendo que antes... – Ele não termina. – Por favor, só vá embora. – Erwin cuidadosamente põe as duas mãos na face de Levi, acariciando a maçã do rosto com o dedão.

- Me desculpe, Levi. Eu achava que pequenos gestos seriam o suficiente para você entender e vir para mim, mas não devia ter deixado essa parte com você, entendo agora como seria arriscado caso você tentasse algo com seu superior que nunca deu certeza de nada. Você arriscou sua vida terrivelmente por mim, e eu apenas te afastei. Eu sei que você deve estar muito irritado e não tiro sua razão, mas eu não consigo mais esconder.

- O que? - Levi pergunta, uma parte sua já sabia a resposta.

- Isso...– Erwin fala e no mesmo instante se levanta selando seus lábios nos de Levi, por um instante o moreno pensou em não corresponder, mas prontamente abriu sua boca para que suas línguas dançassem juntas num ritmo quente e único. Levi foi se inclinando na cama e Erwin seguiu seu movimento, estava com um braço apoiado no colchão e o outro no rosto do menor, uma de suas pernas entre as de Levi, se aproximava cada vez mais, sem sufocá-lo ou tocar sua ferida, o moreno começou a desabotoar a camisa de Erwin, já estava óbvio onde aquilo ia dar. Levi olhou Erwin se levantar, quebrando o beijo, mas não demorou muito para que começasse a beijar seu maxilar, seu pescoço, deixando leves mordidas e chupões que faziam Levi estremecer, foi depositando essas malicias até o fim do abdômen do menor, ele sentiu a respiração quente e pesada de Erwin, depois suas mãos ainda mais quentes puxando sua calça e cueca para baixo, Levi se levantou um pouco e bateu seus olhos nos de Erwin que estava pairando sobre sua ereção. – Você é tão lindo, Levi. - Sem demora, o loiro o colocou em sua boca, fazendo Levi ofegar baixo de prazer, Erwin o chupava enquanto acariciava um dos seus mamilos.

– Er-erwin. - Levi disse em gemidos e bagunçou com suas mãos os cabelos loiros na sua frente, isso continuou até que o menor gozasse e Erwin engolisse tudo.

Ele voltou refazendo sua trilha de antes até os lábios de Levi, o beijou ainda mais apaixonado dessa vez, sentiu o moreno abrir suas calças e pedir para tirá-las, Erwin obedeceu e se esfregou em Levi quando voltou a beijá-lo, o menor o sentiu completamente duro e começou a masturbá-lo, deixando-o sem conseguir beijar direito, soltando gemidos no ouvido de Levi que o deixavam excitado novamente.

– Entre em mim. – O moreno disse olhando nos olhos azuis que brilharam mais do que nunca, saiu para pegar uma garrafa com uma espécie de óleo no seu guarda roupa. Ele espalhou pela sua mão e vou voltou a tocar Erwin, deixando seu pênis lubrificado, o loiro sujou seus dedos com o mesmo óleo e enfiou um, depois dois, e enfim três dedos em Levi. Os dois gemiam e suavam, Levi podia sentir que estava quase vindo de novo e Erwin também. – Por favor, Erwin, eu te quero dentro de mim. – Levi diz baixinho e observa o loiro retirar seus dedos e se posicionar na entrada do menor, lentamente desliza para dentro, espera uns segundos para que Levi se acostume com a sensação, e então começa a empurrar.

Seus movimentos se iniciam lentos e precisos, mas passando o tempo se tornam mais rápidos e desacertados, Levi pregava as unhas nas costas de Erwin, mordia seu pescoço para se conter, o prendia com suas pernas cruzadas em volta da cintura dele, deixando o loiro ainda mais sedento por si. – Ah... Levi...Levi... – O maior gemeu entre beijos enquanto terminava suas estocadas e inundava o moreno. Levi terminou alguns segundos depois sujando seu próprio abdômen e um pouco do de Erwin. Eles se deitaram lado a lado, esperando suas respirações e seus batimentos se estabilizarem, depois de uns minutos Erwin se vira para olhar Levi, passando a mão delicadamente pelo seu rosto.

– Por que fez isso? – O moreno pergunta ficando de frente para ele também.

- Parece bobagem devido ao contexto que vivemos, mas eu sou apaixonado por você, Levi. Por isso. – Erwin o puxa suave para que fique em cima dele e o beija novamente. – Você é tudo o que eu quero. – O maior fala o olhando.

Levi beija sua testa enquanto acaricia seus cabelos loiros completamente bagunçados.

-Eu também. - Eles ficam juntos naquela posição por um tempo, em um silêncio confortável. Não havia mais confusão.

Fim.

Confusão [+18] EruriOnde histórias criam vida. Descubra agora