𝐓𝐨𝐫𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐌𝐨𝐫𝐚𝐧𝐠𝐨; Tsukishima Kei

𝐈

Essa fanfic acabou de passar por uma revisão, a única coisa que foi mudada foram erros. A maioria continua toda como antes. Obrigado a todos que leem eu amo vcs.

♡

      Desde que eu passei a morar com minha mãe no Brasil o meu sonho era ser jogadora de vôlei profissional, então foram apenas treinos intensos impostos por mim durante o meu ensino fundamental inteiro.

E isso me levou ao caminho certo. Eu tinha conseguido entrar em uma escola legal, ganhava várias medalhas jogando vôlei pelo o país inteiro. Eu sei que eu sou boa. Eu sei que eu sou boa jogando vôlei, e com essas habilidades eu nunca tive nenhuma insegurança. Eu treinava para isso, e eu sabia que pelo menos do meu time, eu era uma das melhores.

Jogando como uma central eu sou boa em bloqueios e em ataque. Mas então minha vida aqui está perfeita, até que eu descobri que os times de algumas cidades no Japão estavam querendo começarem times mistos, começando com garotas do primeiro ano. Meu pai me ligou quando ele descobriu isso e assim eu fiquei sabendo.

E com a vontade de ver meu pai pessoalmente novamente. Experimentar coisas novas e vários outros sentimentos que faziam com que o meu coração gritasse para mim: largue tudo e vá para o Japão de vez.

Não larguei tudo, fiz todas as coisas com calma. Não que eu não confiasse em meu pai, afinal ele era treinador de um time de vôlei, então se tinha alguém que eu deveria confiar era nele. Mas não adiantaria tentar mudar de uma hora para outra sem nada certo. Passei por etapas, eliminações e eu consegui. Eu poderia entrar em várias escolas. E é claro que eu escolhi o colégio Karasuno, o time masculino de vôlei que meu pai treinava.

— Você acha que é boa ideia?

— Vai vai desistir agora? — perguntou minha mãe rindo.

A mulher de cabelo cacheado e olhos castanhos. Estava segurando juntando os meus quadros em caixas. Que iriam decorar o meu quarto no Japão, quando ela chegasse lá.

— Não, mas você não acha que vai ficar muito sozinha aqui?

— Eu não vou ficar muito só. Talvez um pouco, mas não muito sozinha. Tá tudo bem. Você pode ir, eu vou ficar bem.

— Mãe, eu sei. De forma inconsciente eu sei disso.

— Ok, olha alguns quadros seus já devem ter chegado na casa do seu pai. Algumas coisas importantes também.

— Obrigada.

— Relaxada?

— Na verdade não, mas com certeza eu estou melhor.

— Ah, vai ser legal. O Japão, o vôlei, vê seu pai, de verdade agora, presencial. Eu acho que vai ser bom.

— É talvez seja.

— Talvez? Você está louca para ir vê ele — ela disse rindo.

— Talvez.

— Eu vou jogar um travesseiro em você.

♡

      — Já falou com sua mãe? — perguntou meu pai enquanto eu ajudava ele a colocar as caixas no lugar.

— Eu falei com ela. Eu liguei para ela, e... passei a manhã inteira conversando com ela depois que voltamos do mercado.

— Que bom, se não ela ia ficar louca comigo. Falando que eu quem não deixei você ligar.

— Ela não ia fazer isso.

— Talvez não... bom, mudando de assunto, você tem certeza que você quis entrar no time que eu treino pelos motivos certos, ou você só veio porque era o time que eu treinava.