𝐗𝐗𝐗𝐈𝐈𝐈

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      — Ok Lua, princesa, eu esqueci o apelido... pode ser princesinha do morango. Eu ouvi o barulho do forno, vamos conseguir desenformar.

Eu levantei da cama descendo junto com ele. Desenformamos o bolo, decoramos, e colocamos todos os morangos que sobraram.

— Tá tão lindo — ele disse olhando para o bolo, e eu apenas ri olhando para ele.

— Você vai esperar com a maior calma do mundo porque nós vamos comprar tintas.

— Lua...

— Não, não olha para esse bolo assim. A gente vai ali sair e voltar em meia hora no máximo. E o tempo do bolo esfriar

Eu quase arrastei Tsukishima para fora daquela casa, e fomos comprar tintas. Voltamos comemos e ficamos de enrolação para começar a arrumar as coisas para conseguir pintar o teto.

— Ei... Eu sei que você esta descontando alguma coisa nesse teto. Você nunca esteve tão empolgada para pintar de uma hora para a outra.

— Eu estou descontando o fato de que eu achei que eu tinha feito uma amizade nova. E agora, e agora eu não tenho lugares para pintar. Então eu posso pintar o meu teto como você disse, e eu apenas vou pintar o teto.

— Então vamos lá.

— Lá?

— Vamos lá no seu quarto, e tirar as coisas do seu quarto. Para pintar o teto — ele disse me colocando em suas costas, me levando escada a cima junto com a sacola de tintas.

— Espera, eu não tinha pensado nisso. Vai sujar as minhas coisas.

— Vamos colocar as suas coisas lá — ele disse apontando para a salinha aberta ao lado do meu quarto, e da escada.

— Isso vai demorar — eu disse rindo olhando para ele. — E eu vou dormir no corredor — eu disse rindo olhando para ele.

— E isso de te dar a ideia de pintar o teto, foi tudo para você dormir lá em casa por alguns dias — ele disse rindo me olhando, e eu apenas ri negando com a cabeça.

Ele passou a mão na linha do meu maxilar selando os meus lábios.

— Eu estou brincando, mas você sabe que você pode dormir lá.

— Que bom, que isso não vai ficar pronto hoje. E eu acho que o meu quarto não vai ficar habitável — eu disse rindo olhando para ele que apenas riu me olhando. — E eu não quero dormir no corredor.

— O que você acha de pintar um pouco, e você ir dormir lá em casa, e depois dos treinos a gente vem aqui e você pinta enquanto eu e o Yamaguchi estudamos.

— Caralho eu te amo muito — eu olhei para ele rindo.

— Eu também te amo, agora vamos tirar as coisas do seu quarto. Vamos aproveitar e deixar ele limpo depois. Deixar o seu quarto arrumado pelo menos por uma semana?

— Acho que duas.

— Olha. Duas semanas, você consegue — ele disse rindo, e eu apenas neguei com a cabeça olhando para ele.

—Tá talvez seja um exagero.

Ele me ajudou a tirar todos os moveis do meu quarto. Deixando na sala aberta no andar que só tinha o meu quarto, enquanto me dava preguiça só de olhar para o meu quarto sem nada.

Colocamos papeis no chão inteiro, e logo pegamos a escada.

— Ok, se isso não der certo eu vou ter que subir no seu ombro — eu disse rindo olhando para ele que apenas riu comigo. — Eu vou ficar chateada se eu tiver comprado esse tanto de tinta atoa.

— Pois é, mas se tiver, podemos pintar as paredes. Qualquer coisa você pode pintar as paredes do meu quarto.

— Por que você é tão amável as vezes — eu disse sorridente olhando para ele.

— As vezes?

— Só as vezes — eu disse rindo, e eu apenas me afastei dele.

Ficamos algumas horas ali. Pintando a base do desenho, pelo menos uma parte que o loiro poderia me ajudar. Meu pulso já não aguentava mais. E os do loiro também não. Soltamos os pinceis colocando eles no canto, enquanto eu sento em um papel sem tinta respirando fundo.

𝐓𝐨𝐫𝐭𝐢𝐧𝐡𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐌𝐨𝐫𝐚𝐧𝐠𝐨; Tsukishima KeiOnde histórias criam vida. Descubra agora