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Após a ida de Edmundo, minha vida virou uma catástrofe.

Papai morreu pouco tempo depois de tudo o que aconteceu.

O reino da família da minha mãe caiu após os ataques calormanos.

Meu reino está ameaçado e eu não sei o que fazer.

Nárnia está unida com a Calormânia para me derrubar.

Infelizmente Caspian também faleceu durante uma guerra contra os calormanos, na mesma guerra em que meu pai morreu.

E Oliver está por trás de tudo isso.

Semanas atrás recebi uma carta de pedido de ajuda vinda de Eliezer, Aurora e Amélia. Estavam sendo mantidos em cativeiro pelo próprio irmão, por isso fui salvá-los durante um ataque a noite.

Eles estão escondidos em um dos quartos secretos do castelo.

Porém hoje de manhã recebi uma mensagem de Oliver exigindo que eu devolvesse os cativos.

Agimos de forma rápida e silenciosa. Nenhum homem de Oliver se feriu ou viu o que fizemos.

Tem um traidor no meu castelo e eu preciso descobrir quem é. Não posso entregar informações a Oliver, será a minha ruína se isso acontecer.

Meu reino está fragilizado e nossos números são pequenos, não temos como enfrentar o exército de Nárnia e Calormânia.

Não faço ideia de como estão os narnianos agora, mas provavelmente estão vivendo escondidos nas florestas mais escuras de Nárnia.

Hoje se totalizam exatamente três meses após a série de catástrofes.

Escuto batidas na minha porta e vou abrir.

— Oi Hanna, entra. — falei e dei espaço para ela.

— Como você está minha amiga? — perguntou.

— Pior impossível. Acha que Otto pode ser o traidor? — perguntei e fechei a porta.

— Tenho muitas suspeitas dele. Na semana passada o vi conversando com um cara bem estranho. Mas isso não vem ao caso agora, tenho uma notícia boa para você.

— O que aconteceu Hanna? Oliver morreu?

— Não, é ainda melhor que isso.

— O que pode ser melhor que a ruína dele?

— Veja com seus próprios olhos. — disse e o silêncio reinou. — VEJA COM SEUS PRÓPRIOS OLHOS. — gritou e a porta abriu.

Mal pude acreditar no que vi.

— Ed! — falei e fui correndo abraçá-lo. — Senti sua falta.

— Como você está? Vejo que já se tornou rainha. — disse ele quando nos separamos do abraço. — Como foi dito por Aslam, aqui estão O Grande Rei Pedro, Rainha Susana e Rainha Lúcia. E é claro eu.

— É um prazer conhecê-los. Por favor sintam-se em casa. — falei e dei espaço para que entrassem no quarto.

— O que aconteceu dessa vez? Tenho certeza de que não estamos em Nárnia. — disse Pedro.

— Muitas coisas aconteceram nos últimos três meses. Após a morte de Caspian, Nárnia foi tomada por direito de monarquia pelo seu filho mais velho, Oliver. Nárnia está unida com a Calormânia. Juntos tomaram as terras da família de minha mãe e por pouco não tomaram a minha terra também. Meu pai e Caspian morreram lutando juntos em uma guerra contra a Calormânia. — falei.

— Meu sogro... Eu lamento. — disse Ed.

— Caspian morreu? — perguntou Susana. — E faltando tão pouco tempo para nos revermos.

— É triste mesmo. Mas apesar de tudo, isso não é uma preocupação. Caspian tem mais três filhos: Eliezer, Amélia e Aurora. Esses dias resgatamos eles do cativeiro. Agimos sem ninguém ver e com toda a cautela do mundo. Porém hoje de manhã recebi uma mensagem de Oliver exigindo que eu devolvesse os cativos. Isso só prova mais uma vez que tem um traidor aqui nesse castelo. — falei.

— Tem alguma suspeita? — perguntou Ed.

— Todos são suspeitos. — disse Hanna. — Não podemos acusar ninguém sem provas, qualquer um pode ser o traidor.

— Susana poderia se infiltrar no castelo de Oliver e extrair informações para nós. Assim estaríamos jogando o feitiço contra o próprio feiticeiro. — sugeriu Pedro.

— Nem pensar. — disse Susana. — Olhe pra mim Pedro, com certeza me reconheceriam.

— Só não podemos esperar que caia um raio na cabeça de Oliver para tudo isso acabar. — disse Hanna.

— E Aslam? — perguntou Lúcia. — Não falou nada a vocês?

— Não o vi depois que Ed foi embora. — respondi.

— Quando falamos de calormanos temos que tomar cuidado. Sabemos que foi a Calormânia que colonizou Telmar. Parte dos telmarinos estão em Nárnia agora, nada mais justo do que armarem contra todos e obter tudo o que querem. Oliver pode estar cantando vitória, mas ele ainda pode sofrer nas garras da Calormânia. — disse Ed.

— Bem pensado, apenas querem de volta o que um dia perderam. — disse Susana.

— Só não me entra na cabeça o motivo dessa armação contra você. Tem algo que precisamos saber? — perguntou Lúcia.

— Oliver me ameaçou dizendo que se eu não me casasse com ele não teríamos paz no futuro. — respondi. — Confesso que ri um pouco das palavras dele. Na época soavam como piadas.

— Quem é a mãe desse moleque? Deve ser uma pessoa muito ruim para o filho ter um mal caráter desse. Caspian era bom. — disse Susana.

— Lilly. Não faço ideia de onde ela esteja agora. — falei.

— O que nos resta é esperar para ver qual vai ser a próxima reação de Oliver. — disse Pedro.

— Esperar, esperar... Acho que já esperamos demais. — murmurou Hanna.

— Foi por falta de paciência que perdi parte do meu exército contra Miraz. — disse Pedro.

— Hanna providencie aposentos para os reis, devem estar cansados. — falei.

— Tá. Venham comigo por favor. — disse Hanna e saiu do quarto com eles.

Apenas Ed ficou comigo.

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Segunda Temporada que fala né?

Se caiu aqui de paraquedas, recomendo que leia a primeira temporada antes, vai estar no meu perfil em "Obras de BellaKeynesPevensie" ou na minha lista de leituras.

PLÁGIO É CRIME 🚨

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