9.

359 52 11
                                    

Não devemos tirar conclusões precipitadas ainda. — disse Hanna.

Ela tem razão, o certo é seguirmos o plano. — disse Susana.

— Mas para isso ainda vamos ter que esperar três dias. — disse Ed.

— A pressa é inimiga da perfeição, vai que não é Zoe e foi tudo uma coincidência? Temos que ser cautelosos. — falei.

— Não acho que seja uma coincidência, mas tudo bem, vamos esperar. — disse ele.

— Bom, eu já vou, está tarde e sinceramente estou com medo dos próximos dias. — disse Hanna. — Até amanhã pessoal.

— Até. — falei.

Quando Hanna saiu, também fomos dormir.

Não sei o que pensar.

🌙➡️☀️

Mais um dia se inicia e me vejo presa.

Ed tem uma mania estranha de achar que sou um ursino de pelúcia e me abraça quase que me prendendo.

Me soltei e fui tomar um banho para aliviar uma dor de cabeça horrível.

Depois fui ler um livro que achei ontem. Se trata de um romance, muito parecido com a história de Caspian e Susana. Quem garante que não foi um deles que escreveu?

Depois Ed e Susana acordaram.

Susana foi chamar os filhos de Caspian para ficar conosco enquanto eu dividia o meu livro com Ed.

— Que idiota. — disse ele e riu.

— Além de burro também é cego. — falei. O rapaz do livro não tinha percebido, até então, que a protagonista era a princesa.

— Chegamos! — disse Susana e entrou com a tropa.

— É bom revê-los! — falei e fechei o livro. — Como estão?

— Você nem marcou a página, deveria ser presa por isso. — reclamou Ed.

— Estamos bem. — disse Aurora.

— Ou tentando ficar menos pior. — disse Amélia.

— E vocês, como estão? — perguntou Eliezer.

— Tô muito mal desde que cheguei. Vir a Nárnia sempre foi tão bom, mas dessa vez fiquei despedaçada, a beira da morte. — disse Susana.

— Que isso Susana? Não é pra tanto. — disse Ed.

— Bom, já que estão aqui podemos aproveitar melhor o nosso tempo conversando. — falei.

— Eles chegaram! — gritou alguém no corredor, provavelmente Hanna.

— Espera, o que? — perguntou Aurora.

A porta logo abriu revelando Hanna sorrindo.

— Quem chegou Hanna? — perguntei.

— Pedro e Lúcia! Trouxeram consigo muitos narnianos! Agora sim podemos enfrentar o exército de Oliver sem tanta preocupação! — respondeu ela.

— Que boa notícia! — falei. — Onde estão?

— Já devem estar vindo pra cá, foram só tomar um banho, estão bem sujos. — disse Hanna. — Trouxeram até um rato falante!

— Ripchip! — disse Ed. — Já deve estar velho não é?

— Não sei, mas é tão fofinho! — disse Hanna. — Eu só não entendi o que é que tem na cauda dele, foi eu encostar sem querer e ele colocar uma espada entre nós.

— Aslan deu aquela cauda para ele, não por sua honra, mas sim pelo amor de seu povo. — disse Susana.

— Tem sorte de já terem visto Aslan. Como ele é? — perguntou Hanna.

— Como sempre ouvimos falar. — respondi.

— Bom, será que podem conversar entre si? Quero continuar o meu livro. — disse Ed.

— Tudo bem. — disse Susana.

Abri o livro coincidentemente na página que paramos e continuamos a ler.

Hanna teve que sair da sala de pressa para falar com Pedro e Lúcia.

—————————//—————————
Uma observação importante: O Peregrino da Alvorada não existiu aqui, então Ripchip continua em Nárnia.

Já clicou na estrelinha darling?

Plágio é CRIME 🚨

Daughter of Narnia | 2Onde histórias criam vida. Descubra agora