Daughter of Narnia | 2

10.

Logo Hanna trouxe Lúcia e Pedro.

— Finalmente chegaram. — disse Ed.

— Vocês realmente trouxeram todos os narnianos? — perguntei.

— Bom, sim... — disse Lúcia. — Acho que agora temos números suficientes para derrotar Oliver.

— E quanto ao traidor? Nada ainda? — perguntou Pedro.

— Nada. Temos uma suspeita mas precisamos esperar o cronograma semanal. — falei.

— Lembrem-se da letra Z e da letra Y. — disse Amélia.

— Já que tocou no assunto, por que não nos falam de uma vez quem é o traidor? — perguntou Hanna.

— Porque não podemos. Seria como atirar uma flecha para cima, cairia em nós. — disse Amélia. — Vocês vão descobrir e eu gostaria de ajudar, mas eu não aguentaria carregar outra mágoa causada por mim mesma.

— Outra mágoa? O que sabe sobre a morte do nosso pai Amélia? — perguntou Aurora.

— Não sei nada sobre isso, mas sinto que tenha algo errado nessa história. Pensem comigo, meu pai não era velho e sempre lutou muito bem, ninguém seria capaz de matá-lo, ele não deixaria que isso acontecesse, por amar alguém mais do que deveria e alimentar esperanças duvidosas. — disse Amélia.

— Quer dizer que você não sabe se Caspian realmente morreu? Não foi você que contou para todos sobre a morte dele? Então de onde essa história surgiu? Cadê Caspian? — perguntou Susana e a porta abriu, revelando Zoe.

— Muito bem Amélia, você me traiu. — disse a mulher e acertou uma flecha na menina. Não sabia como reagir, então paralisei.

— Mãe! O que fez com a minha irmã? — perguntou Aurora, já desesperada.

— Então você é a maldita! — disse Susana e acertou meu livro em Lilly.

— Obrigado por estragar o livro. — disse Ed e pisei no seu pé.

— Não deveria ter feito isso menina. — disse Lilly.

— E o que pensa em fazer a respeito? — perguntou Pedro e colocou sua espada (a autêntica espada no Grande Rei Pedro) no seu pescoço.

— Vamos Pedro! Não é hora para cavalheirismo. Ou você vai matá-la ou eu faço isso. — disse Susana.

— Não a mate Pedro! A humilhação seguida da morte é muito mais dolorosa do que isso. — disse Lúcia.

— Quieta Lúcia. — disse Susana e empurrou Pedro.

— Susana! — disse Hanna. — Tudo bem, é melhor correr, por certo o castelo está sendo invadido.

— E a minha irmã? Precisam fazer alguma coisa! — disse Aurora.

Lúcia abriu seu frasco de elixir e pingou uma gota na boca de Amélia, que logo foi se acordando.

— O que estão fazendo parados aqui? Temos que vencer o meu irmão. — disse ela. — Me desculpem por ocultar as coisas, eu só não queria carregar o peso de trair minha própria mãe.

— Tá tudo bem Amélia. — falei. — Ela não está mais aqui para nos incomodar.

— Temos uma guerra a vencer, é melhor não esperar que as coisas fujam do controle. — disse Hanna.

— Tem razão Hanna. Reúna todas as tropas que tivemos, precisamos tentar levar essa guerra para fora da cidade, não é justo que pessoas inocentes morram por um erro que cometi no passado. — falei.

— Eu fui um erro? — perguntou Ed.

— Não, o meu erro foi caçoar da palavra de Oliver. — falei.

Saímos todos dali e nos armamos.

— Está lindo Ed. — falei enquanto apertava meu cinto de pressa.

— Você também. Nosso tempo aqui já deve estar no fim, irá voltar conosco não é? — perguntou.

— Eu espero que sim. — respondi e terminei de me arrumar. — Estou pronta.

— Eu também. Você está linda, como da última vez que lutamos juntos.

O abracei e ele me deu um beijo.

— Eu te amo pra sempre, não importa o que aconteça. — disse Ed.

— Eu também. Mas agora temos que ir, o tempo é curto e o exército inimigo é grande. — falei e peguei minha espada.

— É hora de derrotar meu rival para sempre. — disse Ed sorridente e também pegou sua espada.

Acho que estávamos calmos demais, talvez a satisfação que Susana ficou tenha passado para nós.

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Peguei vcs não peguei? Nem Hanna, nem Emma ou nem qualquer um que fosse possível de imaginar. Lilly estava sumida porque estava embaixo do nariz de todos do castelo.

Já clicou na estrelinha darling?

Plágio é CRIME 🚨