batendo de frente com o perigo

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Povs Tim

Mais tarde, algumas horas depois de eu ter ficado um bom tempo lá no meu CAS pensando em um jeito de finalmente voltar para aquele inferno que eu chamo de casa, me levantei da merda da poltrona e saí. As vezes queria mesmo era morar aqui nessa sala, é até agoniante morar naquele lugar.

Fui em direção ao meu carro e entrei, tô um pouco sujo mais faz parte. Então liguei ele e mandei ver no acelerador.

No carro marcava que já eram 11:09 da noite. Caralho, enrolei hoje.

Alguns minutos depois...

Estacionei meu carro na garagem e entrei pelos fundos como sempre fazia. As luzes estavam todas apagadas, isso só significava que todo mundo estava dormindo. MENOS MAL! Sem mãe chata no meu pé.

Subi pro meu quarto e já parti pro banho pra tirar o meu mal cheiro de cada dia.

***

Depois de ter terminado, vesti uma calça moletom azul e saí vazado pra cozinha. To fodidamente faminto.

Enchi meu prato de comida e me sentei na mesa em intenção de comer... Milhares de pensamentos de merda vieram na minha cabeça. Eram tantos problemas, tanta confusão, tantos filhos da puta desobedientes e irritantes que a minha cabeça latejava só de pensar que vou ter que encarar essa merda amanhã, depois da manhã e assim em diante até eu bater as botas. Droga. Odeio isso. Odeio essa vida, essa casa, essas pessoas e TUDO que tem a ver com esse lugar.


Fiquei tão focado na porra dos meus pensamentos enquanto comia que nem prestei a atenção de que alguém me observava de longe... Ué? Todo mundo dessa merda de lugar SABE que eu odeio quando me olham enquanto eu faço alguma coisa, então só pode...

Respirei fundo. 


Porra, ainda tinha essa da filha do Mayer. Finalmente ela tá de volta nas minhas mãos.


- O que você tá olhando? – Perguntei ainda mastigando a minha comida. – Achou mesmo que eu não tinha te visto?

Tim off

Pov’s Altor

Maya tinha acabado de desembarcar em Stockholm com muita raiva. Do nada seu pai bota na cabeça de que ela tinha que ir estudar lá. Mais pra quê estudar lá? Ela ODIAVA frio mais do que qualquer coisa, odiava os países nórdicos e odiava TUDO que tinha a ver com sair de sua amada cidade. Ela nunca tinha saído de lá a vida inteira e DO NADA seu pai diz que ela tinha que ir pra a Suécia.

Mal começou o ano e ela já sofria suas primeiras decepções.

Sem muita escolha ela teve que ir para o tal país. Um lugar bonito, porem completamente gelado.

Assim que Maya colocou seus pés para fora do jato que seu pai só usava quando tinha que viajar para fazer alguma coisa muito importante, sentiu o quão frio o lugar estava. O termômetro de seu celular  marcavam -15 graus, e eram 06:34 da tarde. Imagina de madrugada? 

Ela então observou o tal Martin Garrix, ele até que que era bonitinho, porem tinha a cara de ser um pouco mais velho do que ela.

O loiro aparentava ser MUITO estranho no jeito que olhava e falava com ela. Em todo momento ele apresentou mostrar que a conhecia de algum lugar, mais Maya nunca tinha visto o mesmo na vida.

Filhos do tráficoOnde histórias criam vida. Descubra agora