222 palavras
"Às vezes, quando estou chorando ou pensando em ferir-me... mergulho em um torpor." Pensou Louise enquanto enxugava as lágrimas com as costas das mãos.
"Nunca me lembro de quando vou me deitar depois de chorar por muitas horas ou como ainda continuo viva ..." suspirou, enquanto passava a mão pelos cabelos loiros, ainda encolhida no quarto. "Mas ... O sentimento de que tenho uma nova chance de perdoar e tentar novamente, está aqui gritando: Vamos viva! Você consegue..."
A jovem de cabelos longos acabou lavando o rosto no banheiro e saindo de casa, indo pegar o ônibus
"É como se ... Deixassem-me ver o outro lado da vida.... Desde aquele momento em que voltei do primeiro dia de aula, assim que peguei esse mesmo ônibus. " Continuou o monólogo mental.
"É como se o universo falasse: O que é comum para uma aranha é o caos para uma mosca."
A menina sentou-se no banco rente a janela.
"É como se... "
Duas pessoas que compartilhavam estes mesmos pensamentos, mas sentaram-se em lados opostos do mesmo banco. Os dois viraram os rostos, porém, exatamente em que as respirações entrecortadas se encontraram, uma senhora pediu educadamente o assento e o outro, o menino, foi tragado pela multidão do ônibus matutino, cedendo o lugar.
A frase? Perdeu-se na mente, ficaram engasgados com os pensamentos incompletos
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Tuas Mentiras do 4° Mês
Teen FictionNa véspera do início das aulas do Fundamental Dois, em uma cidadezinha onde cada pessoa nasce com um único nome e não há sequer alguém com o nome igual, Renato troca de corpo com uma garota que ele atormenta. Desde então o destino faz o Valentão tro...