2_ Hope is the last to die.

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Doninha Raivosa P.O.V.

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MÃE, RESPONDE POR FAVOR! _ eu a sacudia, dei leves tapinhas em seu rosto, mas ela não mexeu nenhum músculo.

- MÃE, NÃO ME DEIXA, EU PRECISO DE VOCÊ!!

- O QUE EU FAÇO? CARALHO, QUAL O NÚMERO DA PORRA DA AMBULÂNCIA? MERLIN PORRA ME AJUDA!!!

- Respira, você precisa ficar calmo, você precisa ajudar sua mãe! _ começo a tentar a respirar fundo, respirar e inspirar, respirar e inspirar, isso que eu preciso.

- MEU CELULAR, não me acostumei com isso ainda, DRACO UMA DONINHA CONSEGUE SER MAIS INTELIGENTE QUE VOCÊ!!! _ meu desespero passou e agora eu estou puto.

Pego meu celular e agora eu precisava saber o número da emergência, fui rápido dessa vez e pesquiso na internet, disco 999 e rápido eles me atendem. Explico a situação e eles estão a caminho. Em alguns minutos eles chegam e colocam minha mãe sobre uma maca hospitalar, colocam ela na ambulância e eu vou atrás junto, não solto a sua mão em todo o trajeto, chegamos no hospital e eles a levam às pressas, eu fico esperando do lado de fora, eu não conseguia ficar parado eu andava de um lado pro outro.

Eu nunca havia perdido alguém tão importante assim na minha vida, as amizades não se comparam a minha mãe, todos haviam me abandonado em algum momento e ela foi a única que ficou apesar de tudo.

Devo tudo a ela e só tenho que agradecer a pessoa que ela me ajudou a me tornar aqui nesse outro lado, o mundo trouxa me deu ensinamentos que nem tudo é fácil como a vida que eu tinha e esses ensinamentos só tive graças a ela.

Eu não podia perder a mãe maravilhosa que eu tinha.

Não posso.

Pensamentos veem e vão na minha cabeça enquanto eu andava pelos corredores, aflito, passava a mão descontroladamente pelos meus cabelos que o coque havia se desfeito a minutos antes.

- Senhor, Malfoy. Sua mãe acordou, eu conversei com ela e so restam vocês conversarem e ela precisa ficar hoje só para mais exames e amanhã ela estará liberada. _ o médico que estava com ela dizia de forma séria e ríspida. Em vez de me trazer alivio o que ele disse me trouxe medo.

Abro a porta com leveza e entro em silêncio, não queria assusta-la.

- Meu branquelinho é você? _ ela dizia em sussurro, estava com o acesso venoso periférico em seu braço que a fazia receber soro.

- Sim mamãe, sou eu. _ fui em direção a ela e me instalei na poltrona ao lado de sua cama, peguei sua mão com delicadeza e desferi beijos na mesma.

Eu estava segurando o choro, não sei se por alivio ou por medo de perde-la.

- O que o médico falou? Ele disse que a gente deveria conversar.

- Não era nada meu anjinho, foi só um susto, mamãe está bem! Mamãe não almoçou e essa foi a consequência.

- Mesmo? _ eu estava sério.

- Mesmo meu anjinho. _ ela parecia muito cansada mas mantinha um sorriso no rosto.

- Eu vou em cada pegar umas roupas pra você e guardar meu bolo na geladeira. Não precisa fala nada mãe eu vou e volto, aviso que não irei ao curso.

- Amor, não quero que você perca aula atoa.

- Senhora Cissa, não é atoa é pra cuidar da minha mãe. _ dou um beijo em sua testa e saio antes que ela diga algo. Pego um taxi e em minutos eu estou em casa.

E SE FOSSE VERDADE - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora