11 _ I'm gay...100% Gay!

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Doninha Raivosa P.O.V 

- Eu sou médico! _ Potter tem certeza disso e eu também. 

- EU SOU MÉDICO! _ repito pela euforia. 

- Eu sei! Graça a Deus a ambulância já deve está chegando! _ o grisalho me agradece. 

- Pergunta pra ele qual o hospital mais perto. 

- Qual o hospital mais próximo daqui? _ pergunto.

- É o St. Matthews, a algumas quadras daqui. 

- St. Matthews? _ Potter parecia conhecer. 

Então saímos a caminho desse hospital.

- Eu posso ter sido uma vadia destruidora de lares mas salvei vidas! _ diz como uma criança em uma loja de doces. - Eu trabalhei nesse hospital! Me é familiar! 

- Eu nunca havia salvado uma vida. 

- É o máximo!

Eu sei, você é o Eleito. Todos se orgulham de ter alguém como você..

Não era inveja que eu estava sentindo, mas é como se eu me colocasse no lugar dele, eu nunca fiz nada grandioso. Nada de que um dia meus pais ou o mundo bruxo se orgulhasse... Mas, como é ter feito isso tudo, e não se lembrar de nada? 

Como alguém esquece que foi o herói da historia? 

Que salvou o mundo? 

- O que é isso? _ olho pra minha mão, havia algo liquido e vermelho.

- Ah é só um pouco de sangue... 

E eu desmaio. 

- Draco? _ eu me levanto depois de alguns minutos. - Você desmaiou mesmo? 

Limpo minhas roupas da poeira da rua, e voltamos a caminhar. Até chegarmos ao Hospital St. Matthews.

- Eu trabalho aqui. _ não foi uma pergunta e sim uma afirmação.

- Trabalhou? 

-  A recepcionista, ela se chama Amita. _ ele olha ao redor. - Eu estou me lembrando de tudo agora! _ conforme os médicos iam passando ele dizia seus nomes. 

"Esse é o Bill"

"E a Kate"

"E o Michael"

Falo diretamente com a Amita, e pergunto se ela conhecia algum Harry Potter.

- Harry? Está falando de Harry Potter? 

- Isso, Harry Potter é meu nome! _ ele se lembra agora.

- Como eu havia te dito. _ sussurro. - Isso! Harry Potter! _ falo agora com a Amita.

- O Dr. Potter não faz mais parte da nossa equipe nesse momento. _ ela fala com cautela. - Com licença, vou chamar outra pessoa. _ ela sai.

- Ah... não. Ela está falando naquele tom. 

- Que tom?

- De quando você passa pra outro colega de trabalho, pra comunicar a morte de alguém.

- Com licença senhor. _ Amita volta com o olhar calmo. - Vá até o posto de enfermagem no terceiro andar. 

Subimos de elevador ao terceiro andar. 

- Ah não é a Fran! Minha mentora, não mandaria a gente pra cá se não fosse grave. 

- Senhor Malfoy?

- Oi sou eu! _ estendo minha mão e ela cumprimenta. 

- Fran Lo. 

E SE FOSSE VERDADE - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora