E SE FOSSE VERDADE - DRARRY

7 _ Potter!?

Doninha Raivosa P.O.V

Consegui uma estabilidade emocional e financeira, desisti do meu curso de fotografia, acho que não era algo pra mim. Agradeço ao meu professor Michael pelos ensinamentos passados pra mim e irei levá-los pra vida.

Decidi focar no mundo botânico, e na floricultura em que eu trabalho.

Fiz as pazes com Pansy, ambos estávamos de cabeça quente, então tudo certo agora. Becky e ela estão morando juntas há tanto tempo, que eu sei que esse casamento logo sai.

Blaise está distante, voltou ao mundo bruxo para suas funções como auror, mas me mantém informado quando dá sobre como estão as coisas por ali.

A última conversa séria que tive com meus amigos, todos juntos. Foi sobre eu precisar de um nova casa, recomeçar, deixar para trás as tristezas vividas aqui nessa casa.

Por isso estou aqui, com uma jaqueta de couro, calças jogger , blusa larga e um all star, em frente à uma casa enorme esperando a corretora de imóveis que Becky me indicou na qual está atrasada. Minutos mais tarde, ela chega.

- Aqui é o paraíso. _ a corretora me diz ao me mostrar uma enorme sala que mais parecia vazia pelos poucos móveis. - Foi fotografado pra revistas. _ se vangloria como se esse fosse meu ponto de interesse.

- É, mas eu acho que eu disse que queria algo mobiliado! _ fico confuso.

- Mas é mobiliado! _ faz gestos com as mãos, exibindo seus poucos móveis, dando ênfase no que está tentando me convencer do que meus próprios olhos podiam ver.

- É, mas cadê o sofá?

Outra casa é mostrada, extremamente grande, maior do que havia me mostrado antes. Dessa vez mobiliada do jeito e maneira como eu queria, mas me passava certo desconforto em tudo que há nela.

Passo por outra casa onde a decoração é rustica me trouxe incomodo novamente, e me fez sentir preso e com pouco espaço, além das esculturas estranhas espalhadas por toda residência.

Eu estava quase desistindo de me mudar, quem diria que seria algo tão trabalhoso como está realmente sendo, mas como um passe de mágica ou obra do destino um papel rosa agarra em minha calça o que me faz tirá-lo e jogá-lo para longe.

- Draco, sinceramente não sei bem o que está procurando, se pudéssemos nos comunicarmos um pouco mais, talvez se pudesse me contar como é sua vida. _ a corretora diz e o papel mais uma vez se prende no tecido da minha calça. - Seu trabalho, sua situação familiar, tá, eu tenho outra ideia.

Volto a atenção para ela, e o bendito ou desgracioso papel voa e bate na minha cara me fazendo o pegar e o ler: "Disponível para Alugar".

A corretora fala e fala e eu a ignoro por completo, procurando em volta esse local disponível já que é na mesma rua em que estamos, quando o avisto um prédio cor de rosa, com a faixada branca e rodeado por flores que me chamam a atenção. Lhe entrego o panfleto e começo a andar em direção a ele.

- Draco! _ eu atravesso a rua e ela como uma louca me perseguindo e berrando para que todos ouvissem. - Um lugar assim já deve ter sido alugado! Não, escuta! São noventa abutres e uma só carcaça. Ai, tá bom, você venceu!

Entro e peço ao porteiro que me deixe entrar para conhecer o local, que fica na cobertura, Grace, a corretora fica falando ao celular enquanto me acompanha nesse tour. As paredes na cor creme cercada por quadros decorativos, a entrada com uma mesa grande de madeira ao centro, um sofá vermelho ao lado de uma lareira, me sento ali e o conforto é instantâneo, que eu dormiria ali tranquilamente.