Dramaticus Memoriae: Veado Nojento!

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"Eu nasci desse jeito

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"Eu nasci desse jeito.
Posso não ser perfeito,
Mas mereço respeito.
Ou talvez só preciso de um abraço e
Tentar esquecer a minha dor.
Eu sou assim e ninguém irá mudar.
Não é porque sou diferente
Que sou impossibilitado de amar.
Eu sei amar e posso provar.
LGBT é só uma sigla do que eu sou:
Legal, Gentil, Bondoso e Tímido.
Não tente ser meu inimigo e
Permita ser meu amigo.
Posso ser diferente, mas não vim com defeito
Eu não quero ser aceito, quero apenas respeito
Então me deixa ser desse jeito.
Talvez possamos provar que a
Essência é maior que o preconceito"

— BRENDO BAKER,
LGBT.

Esta memória abrange cenas fortes, com conteúdos ligados à abuso emocional, físico e sexual infantil.

C o m e ç o s

Era mais um dia em que não tinha vontade, nem força, para se erguer da cama.

Caso olhasse para o menino de olhos cabelos negros, deitado no colchão macio, acharia que estava morto. Se não fosse, é claro, pelas pálpebras se fechando vez ou outra. Kim Taehyung jazia imóvel, mirando algum ponto no teto escuro de forma torpe. Os olhos perdidos em profundezas vazias. Ele não sabia o que lhe acontecia: sentia-se fadigado e machucado; uma sensação de calafrios lhe percorrendo o corpo de forma espasmódica e comensal, e uma frieza horrível concentrando-se no estômago.

Aquilo era dor.

Não, nobre amigo. Não a dor de quando se rala o joelho, nem a dor de quando se quebra o braço. Era a dor da Culpa. Do Medo. Da Angústia. E do Cansaço. Mas, mais do que isso, era a dor de não querer mais sofrer. Como um parasita, ela lhe corroía aos poucos; atravessando a carne, irrompendo pelos músculos e lhe alvejando com ímpeto, até que as batidas de coração sejam equivalentes à recorrentes golpes de punhais.

The Sin of the WitchesOnde histórias criam vida. Descubra agora