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𝙻 𝙰 𝚄 𝚁 𝙰

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E se o Mateus voltar e acabar com tudo igual a última vez? Essa pergunta se passava na minha mente várias vezes.

Pego o meu celular, olhando as horas. E marcava 03:53. A minha crise de ansiedade aumentava mais ainda.

Vocês não devem está entendendo nada, mas eu irei explicar. Mateus é um cara que eu amava pra 'caralho.

Mas ele me machucou bastante e graças a ele. Me tornei essa Laura, uma garota que não confia em ninguém e passou a se automutilar..

Até que ele até me ajudava, mas eu era boba demais. Ele me ajudava, mas quando tinha oportunidade me jogava no fundo do poço.

Eu demorei para perceber que naquela relação, o único amor que existia era o meu.

Até hoje, não acredito a forma como eu me diminuía para caber na vida dele. Enquanto, ele estava nem aí para mim.

A Cacau é maravilhosa, me ajuda com os meus remédios, eu até parei de me automutilar por ela. Aquela mulher é foda.

Minha grande inspiração é ela. O medo de ela me perder me aterrorizava.

Eu sabia que eu sou uma irmã que a Cacau nunca tive. E se eu desistisse, ela se culparia pelo resto da sua vida.

Talvez, a Cacau fosse forte, mas ela não era. Ela apenas demostrava para mim 'pra que eu não me sinta mal.

Nós duas sabemos o quanto precisamos uma da outra.

Mas eu não podia deixar de evitar os meus pensamentos suicidas..

— Lau? — escuto uma voz masculina atrás de mim. Me viro, vendo o Gabriel me olhando. — Por que está chorando, Lau?

— Gabriel? — dou uma pausa, tentando entender o porquê de ele está aqui. — Eu não estava chorando.

— E por que está se tremendo? — ele se aproxima, mas eu me afasto sentindo minhas costas bater na parede e resmungo por sentir dor. — Eu te machuquei?

— C-claro que não! — suspiro. — Gabriel, eu tô bem.

— Lau, eu tô aqui! — ele me abraça, mas eu não correspondo. Ele me transmite paz, mas talvez eu seja muita confusão para ele. — Cadê os seus remédios?

— Eu não sei. — murmuro, me afastando dele e sentando na cama. — Acabou.

— Você..

— Não! — me desespero. — Eu esqueci de comprar.

— Eu posso comprar para você! — ele sorri para mim. Você só precisa sair daqui, Gabriel. Só isso.

— Não! Não! — fecho os olhos. — Eu já te disse, eu tô bem, sua presença já melhora muita coisa.

— Eu apenas tô me preocupando com você. — ele acaricia minha mão.

— Como você entrou aqui?

— A Cacau me mandou mensagem dizendo que você não estava bem e precisava de mim. — ele murmura, deitando na cama.

— É, talvez eu não esteja tão bem. — sussurro, mas o suficiente 'pra ele escutar e me encara preocupado.

— Laura? — olho para ele. — Você é forte!

— Gabriel.. — suspiro. — você é bom demais para mim e talvez, eu não te mereça. — ri sem humor. — nós não podemos ficar juntos.

— O que você está falando?

— Eu sou um problema para você, e acho que esse momento eu não desejo gosta de ninguém. — desvio o olhar para a porta. Ele estava ali. — o que você está fazendo aqui?

Levantei-me às pressas, mas ele não estava mais ali.

— Laura? Você está vendo coisas?

— Claro que não, Gabriel. — ando de um lado para outro. — Eu acho melhor você ir embora.

— Eu não quero ir embora, Laura.

— Você precisa ir. Eu não sirvo para você, e aliás você e a Susy faz um casal bonito. — sorri, mas a vontade de chorar me invadia. E eu não podia inventar, as lágrimas rolavam. — Desculpa, eu quero que você seja feliz.

— Laura.. — ele diz. — Você quer isso mesmo?

— Quero! — desvio o olhar para o chão. — Por favor..

Ele sai, sem nem olhar para trás.

E o medo de dá tudo errado me impediu de ser feliz novamente..

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𝐄𝐋𝐄𝐕𝐀𝐃𝐎𝐑, Strong. Onde histórias criam vida. Descubra agora