Just One: Aidan & Ryan Gallagher

Prazer, abandono

                          *Narrador*
 
  Essa historia com um final tempestuso, um meio confuso, começa de maneira simples e dolorosa. Com uma doce e corajosa menina de apenas 10 anos e sua família, aparentemente perfeita, sua mãe Lucy e seu pai Jeremy; que estão vivendo o melhor momento de suas vidas! Estava tudo dando certo, os pais de S/n estavam trabalhando em um projeto prestes a decolar, o início de um empreendimento. Isso graças á sua mãe, formada em química em uma faculdade não tão conhecida, e seu pai um farmacêutico determinado!

   Eles estavam desenvolvendo uma nova fragrância na garagem de casa, na qual eles tinha a expectativa de os levarem á riqueza! E não é que aconteceu?!? Foi um sucesso, o novo perfume do momento, a fragrancia da mais nova corporação de Nova York, as empresas Blythe.

  Foi tão bom para S/n essa nova etapa de sua vida! Nova escola, novos amigos, nova casa... Tudo novo e melhor! O problema é o orgulho e a soberba, que consequentemente subiram á cabeça do pai de S/n. Ele se achava superior, não só á outras marcas e empresas, mas também á sua esposa, Lucy.

  Assim, em uma rotineira manhã, na tecnoligica e absurda mansão da familia Blythe, S/n acorda com muitos acessores e secretarios de sua mãe na luxuosa sala de estar. Sua mãe estava em desespero, aos prantos, perdida andando de um lado pro outro. Ela murmurava:
  - Não, não pode ser! Como ele podê? Como ele levou tudo em uma noite? Como vou pagar as despesas da casa deste mês antes de ir embora?

  Ir embora? Mas por que? O que houve? E o principal, quem fez isso? Com todas essas perguntas e o coração na mão, S/n desce as escadas e pergunta á sua mãe:
- Mamãe, por que vc está assim? O que aconteceu? Cadê o meu...- S/n é interrompida pela sua mãe que responde:
- Ele fugiu S/n, e levou tudo que tinhamos... acabou!
  - Como assim tudo? Nós temos tanta coisa!
  - S/n entenda, ele zerou nossa conta no banco e a conta da empresa também. Até nossas ações ele levou antes de ir e quebrou todos os contratos com emprezas parceiras, para que não tivessemos escolha a não ser ir embora.
  - E agora mamãe? O que faremos?
  - Eu... eu não sei S/n.