O Coração Fraco

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Annchi ainda se indignava em como a imperatriz se arrumava de forma adequada para eles, como ainda conseguia ficar bonita e naquele dia nem ao menos havia prendido o cabelo, deixou-os soltos para se exibir.

Liu admirou a amada, como sempre, devia dizer que as roupas normais lhe caiam muito bem.

− Estamos prontas. – Jade anunciou simples.

− Nós também então, podemos ir se tudo bem. – Annchi retrucou.

− Claro, o carro deve estar chegando. – Liu simples.

− Carro? – Kitana curiosa e eles foram explicar como a dinâmica de táxi funcionava, as duas prestavam atenção em tudo maravilhadas, enquanto Annchi fazia careta.

− Vamos, não aja assim. – Mei a cutucou.

− Eu não aguento isso. – Reclamou.

− Vai acabar passando mal desse jeito, relaxe, faz um tempinho que não aproveitamos uma festa também. – Lembrou.

− Eu queria aproveitar à minha maneira. – A encarou, Mei suspirou.


Ir a vila de carro era muito mais rápido, as duas garotas nem viram o tempo passar. Observavam curiosas o lugar a frente, havia uma pequena fila para entrar e eles podiam ouvir a música alta vinda de dentro.

− Você leu direito o cartaz sobre esse evento? – Liu questionou curioso.

− Por que? – Lao retrucou. O outro aprontou para os cartazes colados na parede, dizia que a festa era um flash back.

− Aí meu Deus, que breguiçe. – Annchi reclamou logo.

− É.... – O outro quase envergonhado.

− Para, não tem problema nenhum, ainda é uma festa e podemos nos divertir, quase não saímos também. Vai ser legal. – Mei se intrometeu.

− Qual o problema? – Kitana curiosa. – Não podemos participar? – Inocente.

− Não é isso. – Liu sorriu compreensivo. – É um tipo de festa diferente, tocam muitas músicas antigas de décadas atrás, geralmente pessoas mais velhas gostam de festas assim. – Explicou de uma maneira que elas entendessem.

− Sinceramente não nos incomodamos, já que tudo é novidade. – Jade sorriu e a outra assentiu.

− Desculpem, foi o dia que eu vim com meus pais, minha mãe estava doida para ver conhecidas nas lojas. – Pediu.

− Por favor, isso não é motivo para se desculpar. Queremos ver tudo, não importa o que. – Kitana encorajou.

− Não faça essa cara, não pode ser tão ruim e Mei tem razão, nós quase não saímos assim, vamos aproveitar. – Liu disse repreendendo Annchi, mas não de maneira severa, ela o olhou.

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