Crazy Boss- 1° RUSSOS

Demissão

Antoni Russo narrando.

Fico confuso após elas saírem, sinto o meu sangue ferver e a vontade de correr até elas e pegar aquela mulher à força, ela é tão perfeita, conseguiu chamar minha atenção em segundos.

Eu quero ela, eu não sei dizer ao certo o porquê mas quero, quando eu a olhei fiquei encantado pela sua beleza, mas minha mão se fechou em punho quando vi aquele decote.

Um lindo decote que me instigou a querer ver mais, mas só de pensar que outros tiveram o mesmo sentimento eu tenho vontade de matar todos os atrevidos, como podem terem olhado e chegado a cobiçar o que é meu?

Eu quero ela, quero saber quem ela é, absolutamente cada coisa sobre sua vida.

— Lamar, mande os seguranças seguirem aquelas duas moças que desceram agora, quero saber cada passo que derem, quem as olha no caminho, quero saber tudo — aviso para o meu segurança pessoal e entro em minha sala apressado.

Pego o celular ligando para o investigador da família, normalmente usamos para saber sobre negociadores da empresa, coisa básica mas sempre funciona.

Ligação onn.

— Fala Russo, qual engravatado eu preciso procurar dessa vez?

— Agora é diferente, quero saber tudo sobre uma mulher que veio na minha empresa hoje, amiga da secretária do meu pai que você já conhece, só sei o nome dela, Jade.

— Sabe quantas Jades existem no mundo Russo?

— Ela deu as informações para entrar na empresa provavelmente, eu quero as informações o mais rápido possível, seja mais esperto do que sua última fala, eu te pago muito bem para isso.

— Sim Russo, vou tentar meu melhor, te envio as informações e o valor delas.

— O mais rápido possível.

Ligação off.

Suspiro jogando o celular na poltrona, eu estou com fome, desesperado por aquela mulher e por não ter informações, o que só me deixa mais irritado, e ainda demiti minha única secretaria que sempre pedia meu almoço, pelo menos isso ela sabia fazer.

Pego os meus óculos e meu paletó saindo da sala com fome, vou acabar ficando doido dentro desse andar, preciso caminhar e me alimentar, não posso bagunçar tanto minha rotina, ou fico muito irritado.

Saio no meu elevador privado com o Lamar e desço no térreo, chamo outro segurança com o dedo e eles me seguem até um restaurante em frente do qual como as terças, mesmo sendo outro dia da semana, é o melhor que posso fazer em pouco tempo.

Atravesso a rua e meu celular apita me fazendo pegar do outro lado da calçada, os seguranças que mandei as seguirem avisam que ela foram para um restaurante japonês da rua.

Sorrio indo para lá, acho que vou comer tendo uma linda vista, essa mulher está prestes a ser vigiada.

Entro no lugar e de cara a procuro com o olhar, uma senhora japonesa me recebe com cara brava sem um pingo de educação e gentileza.

— Vai sentar onde ?_ ela pergunta e olho em volta querendo um lugar não tão perto mas também nem tão longe da Jade, para vê-la sem ser notado.

— Ali, perto da janela_ digo e ela assente me levando, me sento com o Lamar enquanto a senhora fica me olhando.

— Vão comer o que?

— Qualquer coisa grelhada, sem alho e alga murcha no alimento, e algo que combine para beber — ela sai revirando os olhos e grita algo em sua língua para os cozinheiros.