Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻☻
Terminei a escola quando eu tinha dezessete anos, pra conseguir dinheiro comecei a trabalhar como garçonete em uma lanchonete e criei o hábito de me virar sozinha.. minha rotina de vida era sempre a mesma, como se eu estivesse presa em um lopping temporal infinito, e não acabava nunca.
Acordo cedo todos os dias e vou trabalhar, fico até as cinco da tarde limpando mesas pra ganhar um salário que mal paga as contas de casa, já que Victoria nunca se importou em pagar nada e eu sempre tenho que me virar sozinha.
Quando meu pai morreu, Victoria fez questão de se livrar de tudo o que era dele, ela dizia que as lembranças a machucavam e ela passou a odiar qualquer coisa que fosse do meu pai, então se livrou de todas elas. Antes que ela pudesse jogar fora o arco e flechas dele, eu o peguei e guardei no meu quarto.. era a coisa mais preciosa do meu pai e eu nunca permitiria que Victoria sumisse com aquele objeto de tanto valor sentimental. Mantenho o arco escondido de Victoria todos os dias, tenho medo do que ela pode fazer se encontrá-lo.
A única coisa que pertencia ao meu pai e que a minha mãe não fez questão que eu jogasse fora é o colar que ela me deu no dia em que ele morreu, ela odiava o colar por que dizia que a fazia se lembrar do pior erro que ela já cometerá em sua vida.. apesar de nunca entender o que aquilo significava, o importante pra mim era que o colar pertencia ao meu pai e eu o usava todos os dias.. o pingente é de um símbolo que eu nunca tinha visto antes, era incomum mas eu amo o colar só pelo fato de ser dele.
Apesar de nunca ter superado meu pai no arco e flecha, todos os dias depois que eu chegava do trabalho eu treinava minha pontaria. Chegava do trabalho e treinava com o arco até as seis e meia da noite, após isso eu o escondia no meu quarto de novo por medo de cruzar com Victoria em casa.
