EPÍLOGO

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Alfonso


Quatro meses depois...


Eu fico de pé, encostado na parte externa da minha caminhonete no estacionamento. Eu assisto enquanto Anahi sai do estúdio de dança, parecendo adorável enquanto pula o asfalto até ficar diante de mim.

Ela olha para mim com aqueles grandes olhos azuis.

Eu amo o suspiro que escapa dela quando meu braço envolve sua cintura para que eu possa puxá-la com força contra o meu corpo.

- Você voltou. - Ela levanta o rosto para o meu. - Como foi em Zurique?

Eu sorrio, meus olhos em sua boca deliciosa.

- Foi bom.

- Você me trouxe um pouco de chocolate?

- Melhor.

- Melhor que chocolate? - Ela coloca os braços em volta do meu pescoço. - O que poderia ser melhor do que chocolate?

Penso no anel de diamante de um quilate no meu bolso.

- Você vai ver. - Pressiono minha boca na dela, amando como ela geme e aprofunda o beijo. Afasto meu rosto. - Quer ir a um encontro hoje à noite?

Ela sorri para mim.

- Nós vivemos juntos!

Dou de ombros.

- Não significa que não podemos ter um encontro.

Ela fica na ponta dos pés para roubar outro beijo.

- Ok.

Deus, eu amo essa mulher.

Eu quero fazê-la minha. Quero dar-lhe meu nome, dar-lhe bebês e envelhecer com ela. Eu quero pedir que ela se case comigo.

Eu assisto enquanto ela entra no carro ao meu lado, mas em vez de ligá-lo, eu só posso encará-la.

- O quê? - Ela me dá um sorriso tão puro e bonito que machuca meu coração.

- Eu te amo, você sabe disso?

O rosto dela se ilumina.

- Eu sei.

Eu não sei o que fiz na minha vida para merecê-la, mas ela é minha. Ela reside permanentemente em meu coração e é a única neste mundo para mim. Todo dia eu me esforço para garantir que ela saiba que é minha maior prioridade.

- Temos muitas comemorações para fazer hoje à noite. - brinco quando ligo o carro.

Ela olha para mim.

- O quê? Conte-me.

- Você vai ver.

Uma hora depois, a caminho do restaurante, entro em um estacionamento vazio. Ela olha em volta.

- Lembra deste lugar? - Eu desligo o motor.

Ela sorri para mim.

- Foi aqui que você me trouxe para dançar naquela noite.

- Vamos. - Faço um gesto com a cabeça. - Vamos dar uma olhada.

Abro as portas e, juntos, entramos no estúdio de dança vazio. Eu assisto enquanto ela atravessa o chão de madeira antes de voltar para mim.

- O que você está fazendo aqui?

Coloco as duas mãos nos bolsos.

- Queria ver o que você acha deste lugar.

Dark AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora