temos todo tempo do mundo

89 10 2
                                    

[Notas]_____________/\_________________/

Eu estava relembrando os clássicos brasileiros, e tive uma ideia de fanfic MellodraMattic... E bem....

Deu isso aí....

Vejo vocês lá em baixo. Desde já me desculpo pelos erros.

○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○

____________________________________________

Afeganistão, Budas de Bamiyan.

13 de junho de 1985

12:00

(Mello/Mihael)

Bombas, tiroteios, era tudo que eu conseguia ouvir.

Meu braço estava baleado e minha perna Também. Eu não via o Mail ao meu redor, e isso me dava medo.

Eu andei mais um pouco em meio aquele caos e ajudei uma garotinha que andava desesperada a procura da mãe no meio das explosões. Beyond, que estava recolhendo os sobreviventes, levou a garotinha para uma caminhonete cheia de crianças órfãs, logo depois corri para o outro lado e me escondi atrás de um caminhão.

E por fim a bomda.

Era tudo que eu me lembrava. Do meu rosto queimando, e da voz desesperada do Mail gritando o meu nome enquanto o impacto do meu corpo ao chão fazia quebrar uma das minhas costelas.

Era tudo.

Eu somente senti meu corpo sendo carregando por alguém e o cheiro de cigarros. Era ele me tirando daquela inferno.

Agora eu estou em um hospital, pelo que parece, no Afeganistão. Estou consciente a algumas semanas. O enfermeiro me disse que eu estou aqui à dois mêses. Acredito nele, mas minha mente só conseguia pensar se o Mail estava bem.

Parte de mim não sabia se eu realmente estava vivo, ou se aquilo era um pós vida.

Mas se por acaso tudo isso fosse a morte, explicaria o sumiço da pessoa que eu mais amo. Ele estava vivo e eu morri.

Meu pensamento continuaria sendo esse se não fosse uma cabeleira ruiva entrando no meu querido quarto sem graça de hospital.

Era ele.

Assim que as íris dele pararam em mim, eu senti meu corpo se arrepiar em uma velocidade um tanto impossível.

Eu não sabia como reagir em meio aquela situação. O que chegava a ser irônico, já que eu sempre fui o que sabia oque fazer, e ele o que se perdia nos próprios pensamentos.

Agora, a única coisa que eu consigo pensar, é no quanto ele fica lindo sorrindo.


- Oi. - O sorriso dele era leve, acompanhado de um olhar preocupado. eu vi alguns hematomas quase complenamente sarados no rosto dele, mas mesmo assim ele estava bonito, diferente de mim.

- ... - Não saia nada da minha boca.

- Você está bem? - Ele se aproximava da cama onde eu estava sentado, sorrindo. Aquele sorriso era uma perdição.

◇ich brauche dich, my punk boy◇ (MellodraMattic)Onde histórias criam vida. Descubra agora