𝑭𝒂𝒏𝒇𝒊𝒄𝒔 𝑨𝒃𝒔𝒖𝒓𝒅𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑹𝒖𝒊𝒏𝒔... - 𝕃𝕚𝕒𝕣 '

MEU DEUS ESSA É A MELHOR SINOPSE QUE EU JÁ ESCREVI

Olá, boa noite meu querido, como estão?

Beberam água? Dormiram bem e cedo? Comeram e se alimentaram bem? Eu espero que sim. Não me façam obrigar vocês a se cuidarem!

Mas bom, o capítulo de hoje é curtinho, sinto muito, anjos. É que eu tive um lapso de criatividade e vim mostrar a vocês uma criação aleatória da minha cabeça.

Vamos lá, eu estava calma, quase dormindo quando me veio a ideia na minha cabeça, um cenário pôs apocalíptico. Mas calma, era só um pensamento, nada muito bom ou planejado.

E conforme eu ficava com sono, eu comecei a pensar mais e mais, até que BOOM a idéia veio e eu levantei na hora.

Eu é claro, não pensei nela inteira, mas eu consegui escrever uma ótima sinopse, que, modéstia à parte, foi a mas bonita que eu criei.

E eu vou apresentar ela a vocês essa noite.

Nome da provável obra: Saga: Sol do amanhã, livro I. A barreira da vida.

Querido diário, hoje é dia 19 de agosto de 3045, segunda-feira. 

Meu nome é Flora, eu tenho vinte e quatro anos, e a mais ou menos duas semanas eu venho notando oscilações no céu. Não é nenhuma novidade saber que nós humanos, vivemos a mil anos presos em nossas cápsulas protetoras, que nos mantém vivos e fora de contato com o ar poluído e venenoso da terra. 

Ou talvez, o que sobrou dela.

Eu nunca conheci a verdade sobre o que meus antepassados fizeram com a terra, mas sei que eles tiveram diversas oportunidades de salvá-la.

 Mas enfim, a duas semanas atrás, dia sete de agosto, meu dia começou simples, como sempre, eu vivia sozinha aqui, eu não sabia onde meus pais estavam, simplesmente acordei aqui. Isso aconteceu quando eu completei dezenove anos. 

Serena, minha gata me acordou de manhã, e eu levantei. Foi tudo tão calmo, silencioso e...sozinho. Acho que foi ali que minha mente começou a girar, eu pensei por meros segundos: "O que existe além disso?" 

Foi estranho, muitíssimo estranho. Eu nunca me perguntei aquilo, eu só seguia o que as normas do governo diziam, fique na cápsula. Aquilo me mantinha viva, mas por quê me sentia tão infeliz? Um dia eles me entregariam um marido, e em seguida eu teria um filho, que logo mais com dezenove seria tirado de mim para viver numa cápsula sozinho, e passar pelo mesmo que eu iria passar. 

Mas aquela perguntinha se prendeu a mim. 

Por que?! 

Por que tínhamos que ficar na cápsula? 

Ora, para vivermos, a terra está destruída, isso é a única porcaria que não a fez apodrecer e virar um cadáver!

Mas e se eu não quiser ficar na cápsula? Não quero um marido, nem um filho. Eu queria uma vida melhor, algo diferente disso. 

Foi assim que eu comecei a prestar atenção na minha janela, e percebi que, em certo momento, o céu azul escuro, bonito e limpo, com vista para a noite estrelada, oscilou e eu percebi uma janela suja e marrom. 

As trancas não abriam, então eu não podia saber o que tinha depois daquilo.

Mas em dois segundos voltou a ser aquele céu estrelado, e eu continuei olhando a janela, agora não mais suja. 

Perplexa eu continuei sentada perto da janela, esperando para ver o que viria a seguir. Nada. 

"O que foi aquilo? O que era aquilo? O que-?!" 

Eu deixei meu café cair no chão.

Mas alguém nas cápsulas viu isso? Alguém notou isso? 

Eu não sabia dizer, porém algo brilhou no fundo da minha mente: 

Eu precisava ir lá pra fora. 

__________

Eu disse que era curto, não disse?

É apenas uma sinopse, mas definitivamente eu amei ela de verdade. Talvez vire um livro? Sim, claro que sim. Eu vou terminar ele? Em dez anos, mas sim.

A Flora foi criada do nada, enquanto eu pensava em outro livro, e eu decidi a usar como personagem. O livro, provável não vai ser romance. Mas sim teriam outro personagem, um casal secundário aqui, um grupo de amigos.

Acho que ele é mais inspirado numa conexão e amizade que amor romântico. O que, as vezes é milhões de vezes melhor!

Bem, talvez vire algo, não tenho certeza, mas vou fazer o casting por curiosidade. E não se preocupem, diversidade acima de tudo.