Red Forest

Red Florest.

Antes de tudo, tive problemas com a fanfic e por isso todos os capítulos sumiram e voltaram. Mas já resolvi!

Esse é o último capítulo 😭😭💕✋ ai, como vou sentir falta dos meus drogadinhos...

Agradeço demais a quem leu. Espero que tenham tirado algo de bom disso.

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Eu e Jungkook tínhamos "um lance", como eu mesmo chamava. Qual lance? Eu não sabia. Mas era de amor, disso eu estava certo. Ou achava que estava. Às vezes eu achava que nossos beijos tinham sido só uma alucinação, um engano, um sonho meu enquanto chapado.

Graças a Deus, eu estava enganado.

Ele não apresentava sinais de infidelidade, então eu me vi no dever de dizer à mamãe que pintinhas próximas aos lábios nem sempre eram sinal de traição. Falei a ela. Ela disse que eu estava louco e devia tratar de jogar sal no ombro, porque algo ruim estava me influenciando. Era inútil tentar dialogar com alguém tão supersticiosa quanto mamãe. Entretanto, ela me apoiou quando contei sobre Jungkook.

Mamãe, diferente de mim, só era apegada às superstições. Tinha a mente bastante aberta e aceitou sem dificuldade meu "lance" com Jungkook e minha… tendência a não querer voltar pra casa tão cedo, já que no apartamento do hyung havia tudo o que eu precisava e amava: comida, café, desenhos na tv e um homem de vinte e um anos gostoso, tatuado, motoqueiro e maconheiro. Uma tentação. Uma tentação a qual eu cedia dia e noite.

Admito que minha experiência com a sativa não foi minha favorita no mundo. Eu não me tornei um fã inveterado da erva, mas… é, eu até que não rejeitei a ideia de usar de novo. Especialmente se fosse com Jungkook.

Foi assim que, dois dias após minha primeira "brisa", decidimos fazer de novo. Eu havia escolhido uma playlist do David Bowie pra tocar, porque o hyung sempre escolhia WAP e, mesmo que eu fosse um atual usuário de maconha que beijava fervorosamente seu parceiro de quarto à noite, eu ainda me sentia muito sem jeito com a naturalidade com que Cardi B falava sobre sexo e sexo e sexo e vaginas. Eu ainda era uma daquelas crianças que fica envergonhada quando a professora fala "pênis" em voz alta.

Jungkook achava minha timidez uma graça. Eu achava um saco. Parecia somente mais um peso que me tornava obsoleto perto dele. Ele já havia superado isso. Eu, comprovando a ideia de que era bem mais carente de evolução, que não tinha.

ㅡ Hoje vamos fumar e beijar ao som do rock? ㅡ ele indagou, me abraçando por trás. Seu carinho era bom, embora ainda soasse estranho pra mim. Concordei com a cabeça. Ele estalou a língua no céu da boca. ㅡ Tá bom. Se é isso o que o meu dongsaeng quer, o hyung concorda.

ㅡ Pare de falar tão perto do meu ouvido. Me dá arrepios.

ㅡ Só arrepios? ㅡ sussurrou. ㅡ Nada mais?

ㅡ H-hyung…

ㅡ Certeza que são só arrepios? ㅡ Tocou meu quadril. Suspirei.

ㅡ Jungkook hyung, pare… Eu fico sem jeito.

ㅡ Não devia, hm? Não é como se você nunca tivesse ficado excitado na minha presença. 

ㅡ Shh! Acabou o assunto, acabou ㅡ  falei, me afastando rapidamente dele, que cruzou os braços e riu. ㅡ Já está pronto?

ㅡ Está sim, mas só te dou depois que me beijar.

Bufei e, hesitante, o dei um selinho. Jungkook hyung, nada feliz, me segurou pela cintura e atacou minha boca como sempre fazia assim que eu abria uma brecha. Nos beijamos por segundos e eu realmente considerava que a maconha nada era em comparação ao que ele me fazia sentir.