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Aproveitem a leitura! 💖📖

Bônus Matheus

Estava voltando para o Brasil com um pensamento totalmente diferente. Quando saí do país, há cinco anos, foi para esquecer aquela menina que tanto mexia com o meu psicológico. Com ela,
meu TOC ia muito além do normal.

Fui diagnosticado com Transtorno Obsessivo-Compulsivo quando tinha apenas cinco anos. Sempre tive obsessão por meus brinquedos e coisas pessoais. Odiava que pegassem ou quisessem algo que fosse meu. Nunca tinha direcionado essa obsessão para pessoas, apenas para objetos e produtos. Graças a Deus, as coisas se resolveram com o tempo, e hoje estou controlado.

Mas, em um dia específico, tudo mudou. Fui à casa do Caio, que morava com os pais da Alice, e lá estava ela: linda,
elegante, com um ar de inocência que parecia irradiar. Naquele momento,
minha mente disparou uma única palavra: “MINHA”. Essa obsessão fora do normal surgiu imediatamente, e, naquele instante, eu soube que estava entrando em uma grande encrenca. Ela era muito nova. Eu sequer podia pensar em tê-la.

Porém, aquele dia marcou o início de algo que eu ainda não sabia como lidar.

Anos passaram e aquela obsessão cresceu muito mais, tinha vontade de querer trancar ela dentro do quarto e não deixar ela sair, cada dia ela ficava mais linda, criava mais corpo, curvas,
coxas, fiquei com ela com 14 anos e eu tinha 22 anos, pedofilia era só isso que vinha na minha cabeça, comecei a evitar ela e a procurar um psicólogo pra tratar da minha obsessão, do TOC que estava cada dia mais intenso, tomo remédio de dia e pra dormir Tomo outro remédio, não estava dando em nada, mas quando surgiu a ideia de criar uma filial no Canadá, não esperei nada e fui embora pra lá.

Agora 5 anos depois volto e simplesmente a mulher que encontro
me deixa de queixo caído, e aquela obsessão que achei que tivesse curado me enganei muito, tenho e posso sentir forte, Melissa será minha perdição.
Ver ela beijando outro, e não eu, me fez enxergar tudo vermelho.

Um pânico tomou conta de mim, e a raiva que crescia só cessou quando ouvi aquela voz doce que tanto me enlouquece. A única coisa que consegui fazer foi levá-la para meu apartamento,
mesmo na confusão do momento, esquecendo que eu poderia ter optado por um hotel.

Agora, aqui no apartamento, enquanto ela cuida de mim, seus seios praticamente roçam em meu rosto, despertando uma vontade quase incontrolável de mamar, mas não de forma erótica – é algo diferente, algo que nem consigo explicar. Quero mamar
nos seus seios como se isso pudesse
preencher algum vazio emmim. Estou completamente louco por ela. Seu corpo amadureceu de uma forma que me
desarma. Ela agora tem curvas bem
definidas, seu cabelo preto e longo contrasta com a pele morena impecável, e seus olhos cor de mel, tão vibrantes, capturam minha alma. Seus seios são perfeitos, e sua bunda seria linda
marcada pelas minhas mãos. Eu queria conversar, explicar tudo o que sinto, mas ela não quis ouvir. Suas palavras me cortaram como facas e me deixaram um vazio insuportável no peito.

Agora estou aqui, deitado no quarto de hóspedes, encarando o teto e repassando em minha mente cada coisa que ela disse. Não consigo esquecer a firmeza de suas palavras: “EU. NUNCA.
VOU. SER. SUA.” Elas ecoam sem parar, como um mantra que me atormenta. E, sendo sincero, entendo ela. Por que ela iria querer algo comigo? Um homem com um transtorno obsessivo, que sente uma atração incontrolável por ela, que luta contra pensamentos que, no mínimo, seriam assustadores? Alguém que sente desejo de mamar em seus seios, de sentir leite saindo deles – sim, leite. Só de
pensar nisso, sei que ela me acharia um
monstro.

Meu Tio PossessivoOnde histórias criam vida. Descubra agora