O Vermelho Daquele Sharingan

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"Eu irei cobrar por esse favor."

Dei um pequeno sorriso, o que será que ele iria querer?

Procurei por Itachi que estava na sessão de mangás.

— Já encontrou o que quer? — questionei olhando para Itachi com um pequeno sorriso.

— Encontrei. Cadê seu livro? — questionou Itachi me olhando.

— Eu duvido você adivinhar onde está. — sorri para Itachi.

Ele levantou uma sobrancelha enquanto me olhava.

Ele ativou o Sharingan com um sorriso.

— Não vale! — eu disse rindo.

— Agora é sério... — ele desativou seu sharingan. — Onde está?

Mostrei Makoto para Itachi com um sorriso.

— Ele decidiu me ajudar um pouco. — eu disse sorrindo.

— Bom, então vamos logo. Amanhã entregamos o dinheiro. — disse Itachi caminhando para fora daquele lugar.

Quando passamos pela porta, vimos uma senhora sentada em um banco, ela parecia ser a dona desse estabelecimento.

— Oh, não irão levar nada? — ela questionou se levantando, ela se apoiava em uma velha bengala.

— Não, muito obrigada. — eu desviei o olhar sorrindo.

— Que pena, voltem sempre. — ela disse sorrindo.

— Obrigada. — sorri para a senhora que nos olhava com uma sobrancelha levantada.

— Vocês formam um casal muito bonito. Já tem filhos? — questionou ela nos olhando.

Olhei para Itachi que me encarou con as sobrancelhas franzidas e a boca entreaberta.

Um pequeno sorriso surgiu em meus lábios.

— Ainda não, senhora. Futuramente quem sabe? Precisamos partir agora. Até breve. — disse Itachi segurando em minha mão e nos tirando dali.

"Ainda não..."

"Futuramente quem sabe..."

— É o que? — questionei soltando a mão de Itachi e o olhando nos olhos.

— Não precisávamos continuar com a conversa. Só de olhar para você eu já sabia que se aquela senhora falasse mais alguma coisa você iria deixar seus livros lá por dó. — disse Itachi com uma expressão séria.

— Hm, é verdade... As vezes eu imaginava como seria ter filhos... — eu disse caminhando enquanto encarava o chão com um pequeno sorriso.

— E você gostava de pensar sobre isso? — ele questionou, parecia ter um pouco de julgamento em sua voz.

— Não, me parece horrível. Só o processo que é muito bom. — eu disse sem pensar.

Eu estava sorrindo, mas quando percebi o que havia dito, meu sorriso se desmanchou.

Eu arregalei os olhos e desviei o olhar encarando o chão.

Um silêncio extremamente constrangedor se fez presente naquele lugar.

Tudo que eu conseguia ouvir era nossos passos e o barulho do vento balançando as copas das árvores.

— É... Que situação, né? — eu disse olhando para Itachi que estava com seu rosto virado para outro lado.

Ele sequer me olhou.

Merda, fiz besteira...

— Me desculpa, Ita- — fui interrompida por Itachi que rapidamente segurou em meu pulso e me encarou.

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