Onisciente

A Volta Da História

Cara... eu quero muito transar com ela!

Foi quando ouvi um barulho na mata, quando me virei, vi Tobirama me olhando com ódio e indignação.

Eu só me lembro de o ver correndo até mim e tudo ficar escuro.

Abri meus olhos e vi uma sala completamente de ferro, tentei mexer meus braços mas não consegui, eu estava presa.

A sala estava toda escura, apenas vi olhos vermelhos, não eram tão brilhantes como o sharingan, mas de quem poderiam ser?

- O-olá? O que tá rolando? Pessoal? Isso não tem graça! Me soltem. - eu disse forçando para sair, mas parece que algo me enfraquecia.

As luzes se acenderam, e eu vi Tobirama me encarando na parede.

- Você caiu em um belo genjutsu, a nossa sorte foi achar isso no caminho de volta. Te enfraqueceu, se lembra disso? - ele me mostra uma flor.

Aquela flor.

O lírio da lua vermelha.

Desgraçado...

- Seu desgraçado! Como pôde? Confiei em você! Te disse meus pontos fracos e você faz isso comigo?! - gritei, sentindo uma dor no meu braço e vendo um acesso ali, pegando todo meu sangue.

- Eu só queria estar contigo, S/N. Apenas isso. Queria conversar. Você não sabe como é morrer e pensar apenas em uma pessoa. Eu vou te soltar, está bem? Por favor, não fuja, amor. - disse ele amassando a flor e indo em minha direção.

Ele me soltou delicadamente, com seu rosto perto do meu enquanto me soltava, me deu uma vontade imensa de o beijar.

Mas apenas suspirei pesadamente e virei o rosto.

- S/N, eu tive medo. Medo de você não ser a mesma, medo de você ter arrumado outro alguém... Eu estou com medo de me prejudicar também. Deus, eu estou casado contigo ainda, você querendo ou não! - ele disse passando a mão por meu rosto.

- Tobirama, você me sequestrou! Você é louco? Não sou mais sua esposa. Você deveria ter vergonha de dizer isso. - eu disse me afastando dele.

- Eu tenho vergonha sim, vergonha de ter feito tudo isso contigo, mas nunca terei vergonha de te ter como minha esposa, tenho mais que orgulho. Me escute, S/N... Eu só queria que você soubesse que eu estou aqui por você, que ainda te amo e que pode correr livre como sempre fez. Você é como um campo de flores, é melhor livre do que empacotada e presa. - disse ele abrindo a porta.

Eu pensei e repensei...

Ele acabou de voltar a vida, viu sua esposa totalmente mudada, sua esposa está em uma organização criminosa...

Eu sei que nada justifica, mas...

Ainda assim, ele não sabe como agir.

Eu fui o primeiro e último amor dele, isso o deixa louco.

Me levantei e caminhei até a porta, a fechando novamente e puxando Tobirama para um beijo.

Depois de tantos anos, depois de tanto tempo... eu finalmente pude sentir os lábios de Tobirama.

Isso me fez chorar, eu chorei enquanto o beijava.

Os toques, a respiração...
Tudo isso junto estava me matando.

Tobirama me pegou no colo e se sentou na cadeira, me fazendo sentar em cima de si.

- S/N, você não sabe o quanto eu esperei por isso... Eu te amo. - ele disse me abraçando.

- Eu também te amo, Tobirama. - eu disse o afastando um pouco. - Mas agora eu tenho que ir. Tem gente precisando de mim.

- Tudo bem, eu entendo seu complexo de heroína mas... Eu gostaria de matar a saudade. - diz Tobirama cheirando meu pescoço.