Onisciente

Desculpas

"Primeiramente eu teria que saber como é a transa de meus semelhantes. Makoto, você é minha próxima vítima."

Cheguei na frente de casa, e entrei rapidamente.

Provavelmente já se passava das 3 da manhã.

Bocejei cansada, entrando na casa e dando de cara com Obito.

— Que susto, cara! Onde você estava, S/N? — questionou Obito falando baixo.

— Tava por aí... O que está fazendo acordado? — perguntei me aproximando o vendo retirar sua máscara.

— Insônia. Boa sorte na missão de amanhã. — ele sorriu para mim.

— Valeu. Irei precisar. — sorri para ele e subi as escadas indo até meu quarto.

Abri a porta e encarei Makoto encostado ali.

Me aproximei daquele cajado e segurei nele.

"O que você quer?"

"Vou tirar seu selo."

"Algum motivo em especial?"

"Curiosidade."

"Que eu saiba você é a S/N, não Jashin."

"Ai, Makoto me erra..."

Revirei os olhos e segurei nos pequenos ferros triangulares que estavam ali, os virando e os colocando para cima.

Uma luz forte iluminou meu quarto. Fechei meus olhos sentindo um grande desconforto causado pela luz.

Quando os abri, vi um homem moreno em minha frente, ele sorria para mim.

— Está chocada perante minha beleza, Aiaka? — questionou Makoto sorrindo.

— Por que está me chamando por meu sobrenome? — levantei uma sobrancelha o encarando.

— Não sei. Achei que ficaria legal. Mas com toda certeza está chocada perante a minha beleza. — ele sorriu e piscou para mim.

— Não é muita coisa, não... — brinquei desviando o olhar.

— E esses meros mortais são muita coisa, S/N? Sério, seu gosto é muito estranho.  — ele cruzou os braços.

— Que velho mais rabugento... — ri o encarando.

— S/N, por que não vai tomar no seu cu? — perguntou ele.

— Yay, você aprendeu os xingamentos mundanos... — disse o olhando.

— Claro, S/N! Você xinga a cada dez segundos, garota! — ele revirou os olhos e se levantou de minha cama.

— Não xingo tanto assim... — desviei o olhar segurando a risada.