Declaração de guerra?

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— Eu apenas abaixei a guarda, só isso. Só isso... — suspirei pesadamente e olhei para a xícara vazia em minhas mãos.

— Me deixem sozinho com minha irmã, por favor. — pediu Jashin olhando para todos.

— É minha melhor amiga, eu tenho o direito de ficar aqui! — disse Konan.

— É nossa companheira, estamos tão preocupados quanto você! — disse Deidara.

— Tudo bem, gente... eu tinha que atualizar meu irmão mesmo. — eu disse sorrindo levemente e fazendo um sinal para irem embora.

Todos sairam resmungando, enquanto Jashin me olhava preocupado.

— Ok, chega de fingimento dona S/N. Tira esse sorriso falso do seu belo rosto e me diga o motivo por trás de suas mágoas. — disse Jashin sentando na minha cama.

Eu desabei a chorar, chorei por Deus e o mundo.

Contei a Jashin toda a história, e ele ficou extremamente irritado.

Quando Jashin se irrita, seus cabelos vermelhos viram uma grande fogueira feroz e quente.

— Ele fez o que?! Ah, mas eu mato esse cretino! Eu mato, muito! Mato e revivo pra ter o prazer de matar depois! Ai, que hoje eu to virado no santo! Tô só o pó da rabiola pra aturar gentinha lixo que nem ele! — Jashin andava pelo quarto de forma raivosa, e seus cabelos/chamas voavam de forma violenta.

— Jashin, por favor, você vai incendiar a casa. — eu disse secando minhas lágrimas.

—  Que pegue fogo! Eu estou fervendo de tanta raiva!

— Está queimando, irmão... Está queimando...

— Isso, estou queimando! E o que fará agora? — questionou ele.

— Não sei, acho que vou seguindo o rumo que a vida me levar... Mas é frustrante. Eu o queria de volta.

— Meu amor, você tem sei lá quantos machos gostosos nessa casa e quer ir atrás de um? Pelo amor de Deus use a regra da Branca de Neve. Por que só ter um se você pode ter sete?

— Irmão, que visão errada de mim.

— Mas você merece, dá no coro, descabela o palhaço, descasca a banana, afoga o ganso, descasca a mandioca, molha o-

Interrompi Jashin.

— Ok, entendi. Vou aproveitar, satisfeito? Huh? E você? Não vai dar no coro também?

— Meu amor, já dei no coro ontem e darei novamente hoje. Hidan é ótimo.

— Mentira! — eu gritei rindo.

Meu irmão faz milagres. O único que consegue me animar tão facilmente.

Passada algumas horas, eu já estava um pouco melhor, apenas encarava o teto.

— S/N, posso entrar? — escutei a voz de Deidara fora, vi meu irmão me dar uma pequena piscadela e abrir a porta do quarto.

— Ah, cê tá aí. Volto depois. — disse Deidara já se virando.

— Negativo, fofo. Pode falar, to indo embora. Arrasa! — disse Jashin empurrando Deidara até meu quarto, dando um tapinha na bunda dele e saindo.

— Qual é o problema do seu irmão?! — disse ele fechando a porta com raiva.

— Bom, ele é um extraterrestre afinal.

— Você também é e no fim, é perfeita.

— Como?

— Uh? E-eu... S/N, eu me preocupo com você. Você sabe disso não é? — Deidara se aproximou de mim, sentou na cama e colocou a mão em meu rosto.

Seu rosto estava extremamente vermelho.

— Você está tão vermelho, parece uma bombinha.

— Ah, S/N, pare.

— Vamos ver essa bombinha estourar...

Disse isso e logo após beijei ele.

Eu iria descontar todos meus sentimentos ruins nessa transa. Eu juro.

— S/N, Oh, cara... — subi em cima de Deidara e comecei a beijar o pescoço dele e rebolar em seu colo.

— Pega, é seu. — eu disse colocando as mãos de Deidara em meus seios, já o auxiliando a tirar minha roupa.

— Você quer fazer isso aqui e agora? S/N, não sei se pra você é uma boa ho-

Coloquei meu dedo indicador na boca de Deidara sinalizando silêncio.

— Shh, por enquanto, só gemidos. — saí do colo de Deidara e me ajoelhei na frente da cama, logo retirando seu membro para fora e o abocanhando.

— S/N, ah... — ouvi Deidara tentar dizer algo, mas foi surpreendido com minhas carícias.

— Deidara, só gemidos. É uma ordem. — eu disse logo colocando todo seu membro em minha boca.

— N-não, S/N, é sério. Pare. — ele disse segurando meu cabelo.

— Parar? Mas você parece estar tão bem com isso.

Deidara me empurrou levemente e se deixou vestido novamente.

— S/N, é meu sonho transar com você desde que te vi, mas você não está bem para isso, não hoje.

— Como assim? Obviamente eu estou bem. — menti.

— Está com tesão ou apenas tentando afogar suas mágoas em uma transa sem compromisso? S/N, quero ser mais que apenas isso. — Deidara acariciou meu rosto, seu carinho me lembrou das carícias que Tobirama me dava.

Meus olhos se encheram de lágrimas.

— Você tem um ombro pra chorar, uma boca para beijar e um corpo para acariciar. Sou seu. — disse ele me levantando e me abraçando.

Eu não aguentei, o abracei e chorei, chorei como nunca.

Após terminar de chorar, acariciei o rosto de Deidara e o beijei, um beijo sem maldade e delicado, nos jogamos na cama e ficamos trocando carícias e nos beijando até adormecermos.

— S/N, acorda.

— Nah... me deixe dormir.

— Pff. S/N, está na hora da janta. Vamos.

Abri meus olhos e vi Deidara me olhando com um sorriso.

— Nossa, eu dormi. Por que não me acordou? — questionei me sentando na cama e coçando os olhos.

— Tive receio de te acordar e perder essa bela cena de você babando no travesseiro. Olha como a foto ficou bela. — disse ele tirando o celular e em seguida me mostrando uma foto minha onde eu estava com a boca aberta babando totalmente no travesseiro.

— Não sabia que era fotógrafo.

— Não sabia que podia ser uma ogra.

— Ei! Isso foi insensível.

— Vem cá, Fiona.

— Vai tomar no cu, Deidara! — eu disse rindo desses apelidos bestas.

— A princesa ogra está melhor ou quer que eu traga a janta na caminha dela juntamente com a melhor barra de chocolate do mundo? — questionou ele se levantando e me olhando com um sorriso.

— Estou melhor, Deidara. Obrigada.

— Certeza?

— Sim, claro. Mas ainda quero o chocolate. Hehe! — disse me levantando e indo até a cozinha.

Ele ficou apenas parado me olhando partir com um sorriso.

Cheguei na cozinha vendo todos cochichando, quando cheguei, os cochichos pararam.

— O que você fez? — questionou Sasori olhando para mim.

— O-que? Como assim? — questionei vendo todos os olhares preocupados virados para mim.

— S/N, o Nidaime está vivo e está vindo por nós. Nós vamos morrer, S/N. Nós vamos morrer. — disse Hidan me olhando.

— Ninguém dentro dessa casa irá morrer enquanto eu estiver viva! Vamos, companheiros, nós somos os ninjas mais fortes do mundo ninja, não temeremos nada nem ninguém. Se Konoha quer guerra, pois guerra terão.

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