Perfeito? Será?

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- Vamos? - chegou o doutor Carlos nos chamando.

Entramos. 

- Já vi que estão super ansiosos né?

-Muito - comentou seu Otávio.

- Mas vamos com calma, não posso prometer que hoje vamos conseguir saber o sexo. Já escolheram os nomes?

- Sim. Se for menina, Lara e se for menino Miguel né amor?

-Isso. - Fernando concordou sorridente.

Ainda conversamos mais um pouco, tirei algumas dúvidas que eu tinha, mostrei os novos exames.

- Vamos lá - chamou o médico se levantando. Ai que emoção. Será que vai dar pra saber o sexo? Ou vamos ter que esperar mais um tempo? Poxa estavámos tão ansiosos.

Depois de todo o processo, me deitei... estava muito muito muito ansiosa, e sei que todos naquela sala estavam. Começamos o ultrassom, e a emoção tomando conta do meu corpo. Carlos ficou quieto uns instantes e quando ele abriu a boca eu pensei que fosse ter um troço.

- É...  sinto desaponta-los porém ainda não consigo ver o sexo do bebê - disse nos mostrando no visor e explicando o por que ainda não dava pra saber. Poxa, estava com tanta expectativa de sair dali já sabendo, mas por outro lado estava feliz por saber que meu meu bebê estava bem.

- Poxa que pena. Mas o que importa é que meu neto está bem - disse dona Sônia.

- Está sim - Carlos confirmou.

Ainda conversamos mais um pouco, ele esclareceu mais uma vez o motivo por não podermos saber o sexo, mas no fundo eu estava feliz só de poder ver meu neném um pouquinho, ta certo que eu já estava louca pra sair comprando tudo azul, ou tudo rosa, mas dava pra aguentar até a próxima consulta.

Saímos do consultório e fomos almoçar juntos, era sexta feira e o dia estava bem gostoso... Eu e Fernando não tínhamos ido trabalhar, na verdade qualquer coisinha era motivo pro Fernando pedir pra eu ficar em casa. Ele gostaria que eu trabalhasse só depois de formada, mas isso não entrava na minha cabeça.

Depois de almoçarmos de frente pro mar, ainda fomos um pouco na casa de seus pais. 

- Vocês não pensam em morar em casa não? - perguntou seu pai assim que entramos pela sua sala.

- Criança precisa de espaço. Meu neto vai querer brincar, correr. - disse dona Sônia.

Oi? Como assim? Eu achei até engraçado. Gente o apartamento do Fernando era enorme, tinha espaço pra dar e vender, a varanda então... era uma cobertura linda e bem grande, com certeza meu filho teria muito espaço. Fora o condominio que tinha tudo. A sala do Fernando dava umas 2, 3 da minha. 

- Vocês acham meu apartamento pequeno??? - perguntou Fernando um pouco surpreso.

-Não meu filho, lógico que não. Mas agora você tem família, é diferente.

Eu nem falei nada, só estava achando engraçado tanto exagero, e achando mais lindo ainda como já erámos realmente uma família. Quem diria... aiai.

Ficamos batendo papo a tarde toda... 

Já estavámos indo embora quando meu celular tocou, era uma mensagem da Carla,minha nova colega. Ela também estava grávida e fazia exercicios na praia aos sabados e as vezes dia de semana, era muito gente boa, super simpática, tinha 28 anos, era casada e esperava o primeiro filho, na verdade, filha. Ela já estava com 5 meses e já sabia o sexo. Sortuda! hahaha Ela queria confirmar se no sábado de manha eu iria pra aula, respondi a mensagem rapidinho confirmando e nós fomos pra casa escutando música. Cheguei em casa, liguei pra Amanda pra contar e depois de bater papo, fiquei curtindo meu amor.

Aconteceu! E agora? (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora