capítulo 10 - Sofrimento

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O desgraçado usa toda a sua força para bater com o bastão de beisebol contra a minha perna, a porrada foi tão grande que eu senti meu osso quebrando junto com a perna da cadeira e mesmo com a mordaça grito de dor, caio junto com a cadeira ficando com a cara contra o chão os arames rasgão mais minha pele minhas lágrimas se misturam com o sangue que encharca minha mordaça

Enquanto eu gritava de dor ele calmamente largou o bastão no canto do quarto foi onde eu estava e cuidadosamente deitou a cadeira me deixando de costa para o chão com uma perna ainda amarada para cima e a outra quebrada e depois se dirigindo até a mesa

Eu apenas desejava a morte não queria mais sofrer não queria mais sentir dor apenas queria que tudo aquilo acabasse já não suportava mais, ele volta até mim, usando as duas soqueiras e para ao meu lado me observando por alguns instantes se deleitando ao me ver naquele estado então o miserável se abaixa e tira minha mordaça

- cof.... FILHO DA PU......

Levo um grade soco com a soqueira na minha barriga me fazendo cuspir sangue pela boca me deixando sem ar e rapidamente levo outro no peito que rasga minha pele me fazendo sangrar ainda mais e quase que simultâneamente sinto outro em minha costela a quebrando, ele continuou sem parar me deixando apenas gritar com a dor até que o facínora cansasse o braço

Agora que estou sem a mordaça já não tenho mais forças para falar fico apenas cuspindo o sangue que acumula em minha boca para não me engasgar vendo ele ir ofegante até a mesa novamente usar o alicate para segurar o pequeno cubo metálico

- não ... Por favor....

Observando a chama do maçarico que ele acabara de ligar sendo aproximado do pequeno cubo metálico, que pouco a pouco vai esquentando o deixando vermelho vivo entro em total desespero grito desesperado com toda a força que me resta

- NÃO!!!! FILHO DA PUTA, ME MATA LOGO

Ele vira levemente sua face para me encarar e mesmo com sua máscara de pano eu consigo perceber um sorriso sádico no filho da puta ele vem caminhando devagar até mim com o maçarico na mão e o alicate com o cubo metálico ardendo em brasa na outra se abaixa para ficar bem próximo do meu rosto e fica me observando sem falar nada

- o que.... o que você vai fazer? - minha palavras quase não sai por causa do meu choro

O maníaco vai aproximando o fogo do maçarico de meu rosto lentamente aquilo é desesperador o som alto das chamas o calor ardendo em meus rosto sem eu poder fazer nada para me defender apenas fechar meus olhos esperando pelas chamas deformar toda minha face

Mas ele tem outro plano em mente ele se põe de pé novamente e volta a esquentar o cubo metálico fazendo questão que eu o observa-se fazendo questão que eu vise o que me causaria dor então depois de muitos minutos quando o cubo já na aguentava mais calor ele olha para mim uma última vez e me chuta na cabeça me desnorteando

Vejo tudo rodar em minha volta mas ainda sinto a mão dele forçando a minha boca a abrir é quando entendo o que ele queria fazer, mas já era tarde, ele coloca o cubo metálico ardendo em brasa dentro de minha boca e segura minha mandíbula a forçando a ficar fechada

O cubo queima toda minha boca por dentro sinto minha língua se desfazer minha gengiva derreter meus dentes cozinhar por dentro o sangue ferver dentro de minha boca o vapor sair entre meus lábios, me debato compulsivamente de dor em uma agonia que jamais sentira antes minha mente nem consegue processar o tamanho da dor minha consciência se vai e eu desmaio por um instante

A dor me faz voltar aos poucos minha visão tenta se ajustar estou sendo ofuscado pela luz do teto faço um grande esforço para virar minha cabeça para o lado e consigo ver desfocado a cadeira que estava a me algemar ao meu lado não consigo nem gemer de dor minha boca foi completamente destruída minha visão vai se ajustando e percebo que estou jogado no chão daquele quarto sinistro

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