O veneno que assola a todos nós
Que nos obriga fazer coisas
Que no fim desampara
E nos deixa a sósA sós com pensamentos
Na solidão da infelicidade
Como diria Edgar Allan poe
O demônio da perversidadeEm um certo grau de idade
Todos o vem provar
Não sendo para todos verdade
Mas quando começa, difícil pararSim meus amigos falo dele
O álcool que transforma
Até os mais calmos seres
Em algo que não se recordaFique longe antes que seja tarde
Me chamam de louco covarde
Mas não, aquilo não sou eu
E sim o demônio da perversidade
