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- Olhem só, viram quem tá aqui? Oliver Queen
- Max Fuller, como vai? - Oliver perguntou rindo
- Feliz por estar morto - Max disparou e alguns homens começaram a arrastar os meninos.
- Devemos nos preocupar?
- Me diz você - Olhei para a mesma que agora tinha uma expressão preocupada.
- Vamos - Fazendo o mesmo caminho que eles fizeram entramos na sala vendo os homens tentando bater em Oliver e Tommy.
Larrel empurra Max e o gira dando duas cotoveladas, acerto um soco no canto de sua boca forte o bastante para fazê-lo cair no chão.
- Iai, acabou Max? ou vai mandar seus capangas baterem em nós também - Disse Larrel e eu estralei os dedos.
- Os quatros estão banidos para sempre, vão embora da minha boate! - Levantou saindo.
- A sua boate é de quinta mesmo
- Tudo bem moças? - Comecei a rir ao me aproximar dos dois.
- Onde vocês aprenderam aquilo? - Oliver alternou o olhar entre nós
- Meu pai é policial lembra? me fez ter aula de alto defesa - Olharam todos pra mim
- Também - Se eles soubessem...

Resolvemos nos retirar da boate e Larrel me pediu carona, no caminho conversamos sobre o vigilante e enquanto ela me apresentava argumentos a favor do "carinha do arco e flecha" eu começava questionar em pensamentos uma coisa que até o momento estava passando batido. A verdadeira identidade do homem por trás do capuz.

No Dia seguinte...

Uma musica na mesa ao lado da cama me fez acordar de um sono bom coisa que eu raramente tenho.

- Que seja importante - Falei sem abrir os olhos com o celular no ouvido

- Oi Megan quanto tempo - A voz do outro lado da linha era de Felicity Smoak

- Lá vem - Resmunguei espreguiçando

- Eu até perguntaria o motivo do seu mal humor se sua voz não entregasse que estava dormindo, caiu da cama como nos filmes engraçados? quando o amigo liga e...

- O que você quer Felicity? - Perguntei impaciente

- Poderia me ajudar com um computador? não tô conseguindo recuperar tudo porque parecem buracos de bala na tela mas o senhor Quee...

- Chego em 20 minutos - Desliguei a chamada e levantei correndo para o chuveiro

Saí do elevador e no caminho cumprimentei todos acenando com a cabeça.

- Oi chefinha, obrigado por atender meu pedido de ajuda - Felicity já me esperava com o sorriso de sempre
- Que isso, você sabe que vai ficar me devendo um favor não sabe? - Brinquei puxando uma cadeira giratória da mesa ao lado
- Sim senhora!
- Olha só o que temos aqui - Examinei o notebook com buracos de bala
- É possível recuperar alguma coisa?
- Pelo visto o buraco de bala é superficial, consigo extrair os dados e transferir para outro dispositivo
- Megan Wayne você é uma lenda - Deu pulinhos de entusiasmo
- Concordo mas não é pra tanto - Conectei o usb no notebook danificado e comecei a transferência
- Espera, você disse que Oliver Queen trouxe isso? - Concordou com a cabeça e se sentou na cadeira do meu lado dando sequência ao que estava fazendo em seu PC, aproveitei seu momento de distração e adicionei um pendrive no computador copiando os dados.
- Terminei
- O que é isso?
- É uma planta de onde ocorrerá o leilão da Unidac esta noite - Com uma sobrancelha levantada eu comecei pensar - Tem alguma coisa, tem alguma coisa passando
- Passando? Onde?
- Nada - Felicity pulou na cadeira e eu me assustei com a mesma - O que?
- Meninas - Escutei uma voz atrás de mim e virei aos poucos já sabendo de quem se tratava
- Senhor Queen, tive que chamar um reforço para ajudar
- Oliver - Estendi a mão que ao invés de apertar ele beijou, abaixei a cabeça sorrindo surpresa
- Megan Wayne se eu te conhecesse diria que está me espionando, nos encontramos mais de três vezes na mesma semana - Não é possível que esse cara pensa que o mundo gira em torno dele, talvez eu esteja mesmo vigiando o famoso Oliver Queen para saber qual será a próxima casada que ele atacará... Patético!
- Ignorando o fato de conhecermos pessoas em comum e provavelmente eu preste serviços a empresa da sua família, sim senhor Queen eu estou te "espionando" - Felicity soltou uma risada engraçada que me contagiou, tombei a cabeça pra trás alguns segundos e voltei a olhar para o homem na minha frente que permanecia com um sorriso bobo.

Implacável - ARROWOnde histórias criam vida. Descubra agora