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Dormiu como um rei depois de enfrentar o incêndio em forma de mulher que chamava de

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Dormiu como um rei depois de enfrentar o incêndio em forma de mulher que chamava de... Como poderia chamar a relação que tinham mesmo? Bem... Que chamava de cereza. Imprudente confundir as coisas tão cedo.

Acordou preguiçoso e nem o balanço chato do iate tirou dessa noite um posto em seu top 10 melhores cochilos e talvez por isso acordou tão tarde. Anos de atividade intensa, sono desregulado e energético para manter-se de pé resultavam em férias morosas assim que seu corpo entendia a desaceleração como forma de se organizar, na maioria das vezes, então não foi surpresa cair de volta no colchão e implorar por mais 5 minutos. Notou perfume diferente nos travesseiros e sorriu. Há tempos não se animava tanto só com o cheiro de alguém em seus lençóis e dessa vez não falava sobre o som do chuveiro trazer junto a tentação de incendiar o banheiro com ela, mas da simples alegria de lembrar logo cedo da presença de alguém querido. Sequer recordava a última vez que passou por isso.

Despertou meia hora depois. Cara inchada e muita fome amparada pela musa cozinheira que preparava ovos para os dois trajando lingerie sob avental e a bunda dela atiçou mais seu apetite que o prato, admitiu. Assobiou o charme e levantou-se tonto, guiado pela graça dela. Mordeu um dos pães que Sakura cortou para pôr o mexido, agarrando-a por trás para dar bom dia para a gata multifacetada.

— Achei que só fizesse doces! - até porque se vive só de glicose né? Culpou o raciocínio lento da manhã.

— Eu faço tudo o que precisar... E dependendo do meu humor, o que você quiser! - esbanjou jogo de cintura e o homem que tinha nas mãos quando bem entendesse depois que a morosidade o largasse de vez.

— Vou lembrar disso depois que água bem gelada me ajudar a manter os olhos abertos. - lamentou mal dando conta de mastigar bem.

— Vira a chave do interno porque no externo a galera que chegou na praia pode te ver. - aconselhou e cansaço nenhum vencia a frustração.

Mierda! Bem estranhei não ter ninguém ontem. - muita reclamação, pouca necessidade.

Saky nunca foi uma rata de praia mesmo, quem dirá quando queria logo deitar em uma cama fixa e tratar os fios sofridos com tantas emoções.

— Por mim tudo bem. Se o meu cabelo vir sal de novo, ele vai ter um surto! - nada que um tratamento digno de sua deusa não resolvesse e se o celular estivesse com ele já mandaria marcarem um horário para ela.

— Hinata deve conhecer um bom creme ou salão quando chegarmos em San Juan. Não te preocupes que o único problema de teu cabelo será eu o puxando! - implicou mordendo seu pescoço depois de cumprir a palavra.

Bruto e ela adorou. Só depois Saky se deu conta de que ofereceu pelas entrelinhas um dia de beleza. Chocou-se, mas achou ótimo ser exaltada. Se ele curtia a maciez de sua pele e cabelos como elogiou no pega pega da madrugada, nada mais justo que bancar a manutenção desses. Borrifou do perfume que ganhou dele pra agradar porque nada na vida vinha de graça e para tanta regalia óbvio que ele no mínimo esperava sair do banho e dar de cara com ela deitadinha e deliciosa como no primeiro encontro. Não foi pelo café da manhã que Sasuke salivou. Mãos cheias da carne adorada e a boca do que ela cozinhou e entregou num mimo só. Ainda vivo e já no céu? Milagre, ó Deusa!

Offline • SasuSakuOnde histórias criam vida. Descubra agora