2. Dylan Brown

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1 ano antes

Eu estava bastante preocupado, eu havia passado as duas últimas semanas à procura dela, tinha ido a sua casa porém ninguém se encontrava lá, liguei mil vezes, mandei centenas de mensagens e e-mails.

Mas nada, absolutamente nada. Havia falado com seus amigos, ninguém sabia onde Lisa estava, era como se ela tivesse desaparecido. Estava nervoso, preocupado, frustrado e com raiva. E Ninguém sabia de nada.

As semanas se passaram e uma corretora tinha aparecido, colocando uma placa de "VENDE-SE" na casa dos Johnsons. Foi aí que tive certeza que ela não voltaria mais.

Então fui tomado por um sentimento de culpa, queria saber porque a única garota por quem me apaixonei me abandonou, queria saber porque ela foi embora. Mas o sentimento logo foi substituído pela raiva, eu queria entender como ela foi capaz de abandonar a própria filha, depois de lhe dizer que a amava.

Naquele momento havia tomado minha decisão, iria me mudar com a minha filha para o apartamento, iria criá-la, mesmo não sabendo muito sobre crianças eu tinha certeza que iria aprender, eu conseguiria dar um jeito, iria conseguir dar a Hope a vida que ela realmente merece.

***

Depois de algumas semanas já havia me mudado, não tinha muitas coisas mas iria me organizar com o tempo. Faltavam só 2 dias para as aulas começarem, estava ansioso.

Havia pegado uns panfletos na faculdade e acabei descobrindo que poderia deixar a Hope na creche durante minhas aulas, e vê-la nos intervalos, e foi o que fiz.

Meus intervalos variam de 10 a 15 minutos entre uma aula e outra, então eu passava eles com ela, Hope já estava crescendo, não era mais uma bolinha, estava ficando cada vez maior e eu juro por Deus a cada dia ela fica cada vez mais linda.

Eu e a Hope estávamos indo bem, tínhamos uma rotina e tudo, durante a faculdade ela permanecia na creche, e eu a via nos intervalos, em casa brincávamos e todas as tardes tínhamos que passear a Hope amava nossos passeios.

E foi em um deles que conheci a Susan. Uma garota alta, pele morena, cabelos encaracolados e castanhos escuros, simpática e muito linda. Ela distribuía panfletos pela rua e peguei um deles, nele estava escrito: "Meu nome é Susan, estou à procura de emprego, tenho 18 anos e faço de tudo, preciso ajudar a minha mãe, entrem em contato".

Fiquei com o panfleto, e no dia seguinte liguei para ela.

Não haviam se passado nem 15 minutos quando Susan chegou, ela falou que estava distribuindo mais panfletos naquele bairro, convidei ela para entrar e fui direto ao ponto.

- Se gosto de crianças? Adoro crianças, amo crianças, elas são tão fofas! - Ela havia falado toda entusiasmada.

Então acabei lhe contratando, depois de uma resposta daquela quem não a contrataria!? Ela passou o resto daquele dia comigo, e eu havia visto que ela realmente sabia como cuidar de uma criança, ela me falou que havia tomado conta de seus irmãos mais novos, só que agora eles estavam na fase do: "Me deixa em paz!" e "Odeio você!".
Eu tinha rido daquilo, mas havia pedido a Deus em silêncio para que Hope nunca chegasse nesta fase.





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