O chorão e o "sem coração"

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Hey hey hey heeey~
Como estão? Espero que bem!
A autora aqui estava/está doentinha e por isso talvez o capítulo não esteja aqueeelas coisas! Eu fiz realmente com carinho, mas não revisei muito já que odeio ler o que escrevo demais ou eu acabo apagando tudo!

E, como prometido, muita fofura no capítulo de hoje :3

🐰

Katsuki P.O.V.

— Quer dormir aqui hoje?

As palavras deixaram meus lábios tão rápido e sem eu sequer conseguir pensar nas consequências, embora também não conseguisse pensar em alguma que viesse disto no momento, nem consegui desconversar ou mudar de assunto, pois aqueles olhos verdes enormes me encaravam de uma maneira que não soube explicar, mas que me deixou sem palavras e ainda mais nervoso.
Ainda sim, não sabia o que havia dado em mim para chamar Izuku para dormir na minha casa assim, do nada. Ele iria me achar um esquisito por isso? Esperava que não.
Mas, bem, agora que a merda já estava feita, só me restava a opção de me fazer de doido quando ele recusasse.
Mas... e se ele aceitasse? Deus, como eu torcia para que ele aceitasse.
Não, sem chance, Katsuki - me repreendia mentalmente, seria estranho ele não ficar receoso quando o chamei pra dormir aqui, somos amigos mas é nossa primeira vez saindo juntos e ainda estamos totalmente sozinhos — com exceção de Dynamight, claro. Era óbvio que ele iria rejeitar.

Ficamos nesse silêncio, olha um para a cara do outro, por um tempo que eu considerei demais para minha saúde já que os olhos de Midoriya me encaravam tão fixamente que pareciam ler minha mente. Era como se ele estivesse esperando um tempo de confirmação para eu não desconversar e desconvida-lo.

— Claro, Kachan! — ele respondeu finalmente, provavelmente confirmando suas duvidas de que eu não retiraria o convite e abriu um enorme sorriso em minha direção, me fazendo soltar o ar que sequer sabia que estava prendendo até o momento. — Eu nunca dormi na casa de um amigo. — comentou, provavelmente como uma justificativa por ter soado tão animado, me fazendo notar que coçou sua bochecha, a qual estava vermelhinha, algo que pude ver mesmo com a pouca luz que havia no quarto.

Não sei porque, mas saber que era uma primeira experiência de Midoriya e que eu faria parte dela me fez abrir um sorriso enorme e ficar ainda mais animado, pensando em todas as coisas que poderíamos fazer já que, bem,
também não era acostumado a chamar pessoas para dormir na minha casa, última vez que alguém veio aqui foi meu primo Kaminari e ele definitivamente não conta como uma boa amizade - e nem como companhia segundo minha mãe.
Então me toquei de que era minha primeira vez também, chamando um amigo. Não por falta de oportunidades, apenas porque, de todos que já conheci, Izuku era o único que me fez ter vontade de chama-lo para invadir meu espaço pessoal, mesmo que por poucas horas. Ele definitivamente era único em vários sentidos.
Talvez fosse bom fazer algo legal, especial.

— É a primeira vez que chamo um amigo pra dormir na minha casa também.

E essa frase pareceu deixar Izuku ainda mais radiante.


.





Ok, havia sido uma ótima ideia convida-lo, mas péssima ideia não pensar no que faríamos antes de decidir isso. Eu devia ter feito uma lista de coisas que se faz quando um amigo vai dormir na sua casa, notei isto quando tive que me trancar no banheiro, com a desculpa de que estava com dor de barriga (o que foi vergonhoso de se falar), e fiquei meia hora pesquisando sobre o que poderia agradar o menor em sua primeira "festa do pijama" — era como o site chamava, então, bom, não me julguem. E, de fato, não vou nem comentar o que apareceu quando pesquisei "O que fazer quando o carinha que você gosta vem passar a noite?", sinceramente, era melhor procurar por festa de pijama. Menos vergonhoso.

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