Belo homem

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      Maitê Bellar... O nome da mulher que encantou o lorde. Ela recentemente completou seu vigésimo primeiro aniversário. Ela nasceu na Escócia e estudou em hogwarts até se formar, então após a escola acabar, ela foi obrigada a voltar para casa. 

     Maitê faz parte da realeza, ela é a princesa da Escócia, entretanto, manteve sua identidade em sigilo, apenas para estudar como qualquer outra bruxa. E desde que ela voltou para casa, seus pais desejam que ela se case com seu primo. Isso para manter a linhagem de puro sangue e assumir seu lugar, contudo ela não quer ser uma princesa. 

    Bellar deseja viver livre, em contato com a natureza, não cercada de crianças para criar ou ficar presa em um castelo pelo resto de sua vida. Ela refletiu sobre casamento, e decidiu que não quer isso, a menos que se apaixone por alguém, e que seu sentimento seja retribuído nao só pelos seus status ou beleza, mas sim pela sua pessoa, além dessas duas coisas.

    Seu contato com a natureza fortalece sua magia. Por isso, ela decidiu se estabelecer na floresta em que estava, até o misterioso homem encontra-la e assediar a jovem moça. Ela é feliz morando rodeada por árvores e sob uma simples e modesta cabaninha de palha e madeira, que fora decorada adoravelmente por ela com flores e algumas plantas cheirosas. 

   Apesar disso, ela também não é solitária. Maitê tem uma coelhinha de estimação, Clhoe. O animal vive com ela desde que encontrou-a saltitando pela floresta. Sua pelagem é branca e fofa, capaz de amolecer o coração de qualquer ser, e apesar disso, o brilho em seu olhar é o que mais chama a atenção. 

   Ela morava na cabana por um pouco mais de dois meses. Sua rotina era leve e pacífica. Acordava e caminhava pela floresta em busca de comida, acompanhada por sua coelhinha. Então quando o sol se mantia mais quente, ela lavava sua roupa e tomava banho, ja que a água nao era tão quente como no castelo em que morava. Ao anoitecer, ela faz sua janta e se deita para dormir. Aquela era a vida que queria para sí. Tranquila e sem tantas as responsabilidades. 

   E como toda a terça ela reestocava seu estoque de água, nesta nao foi diferente. Após trancar seu chalé, seus fios ardentes e selvagens voaram pelo ar enquanto ela corria com um sorriso adorável em seu rosto, acompanhada por Clhoe e uma cestinha, para reservar água e frutinhas que encontrar pelo caminho. 

Ela encontra alguns arbustos recheados de doces frutas, aquelas que não são venenosas, então ela enche sua cestinha delas, logo em seguida apanhando algumas maçãs e alguns cogumelos. Uma curiosidade sobre Maitê, é que ela adora cogumelos. Quando há ingredientes o suficiente, ela faz sua sopa preferida, sopa de cogumelo. 

Ela vive realmente como uma trouxa, sem magia. Não ha uma forte presença de magica em sua vida, até mesmo porque sua varinha está sendo rastreada pelo ministério, e se ela fizer qualquer feitiço com ela, sua família descobrirá sua localização e vão apanha-la para se casar com seu primo. E apesar disso, ela ainda prática magia sem varinha, o que não é tão fácil, mas se torna menos difícil pois ela está em contato com a natureza. 

Ela se sente como uma criminosa, vivendo em uma abundante vida de aventuras inacabaveis. Tudo é tão emocionante, que chega a proporcionar adrenalina para a ruiva. 

Então após caminhar por um longo tempo, ela encontra o lago que geralmente costuma pegar água para beber. Ela pensa consigo que esta um ótimo dia para pescar. Sim, Maitê também adora pescar. Com o estilo de vida que leva, a sua alimentação se mantém bem limitada. 

Após agachar-se em frente ao lago, ela observa seu reflexo, recolhendo um pouco da água que ali havia e guardando em sua cestinha. Então seus olhos contemplaram uma bela figura máscula as suas costas. Ela imediatamente se pôs de pé, voltando seu corpo para a figura e consequentemente esbarrando seu corpo no dele. 

A mulher poderia ter caído no lago, se não fosse a firme e ágil mão do homem, que segurou sua cintura com veemência, enquanto observava seu rosto fascinado pela beleza da ruiva. Ela pensou consigo que ele era lindo, e se não estivesse aterrorizada o suficiente, poderia perguntar o nome dele. 

-- S-Senhor... por favor, me solte. - Pede docemente, observando-o tocar seu rosto encantado. 

-- É tão atrativa... - Sussurou sua voz grossa. -- Quem é você, garota? - Ele questionou segurando o queixo dela, enquanto acariciava-o sutilmente. 

-- Senhor, algum dia vai me desculpar por isso. - Ela impôs sua varinha. -- Estupefaça. - Pronunciou o feitiço observando-o voar para longe e bater sua cabeça contra o tronco de uma árvore, então começou a correr na direção da floresta novamente. 

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A Ruiva - Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora