The Perfect Life - Blackinnon

Capítulo 11: Brigas e um irmão

POV: SIRIUS

A imagem de Marlene morta se prendeu na minha cabeça. Acordei assustado e o outro lado da cama estava frio, Marlene não estava lá. Me levantei e fui no quarto das meninas, ela estava dormindo com elas na cama, deu um suspiro de alívio, Lexi acordou e coçou os olhos me olhando. 

- Oi. - Falei baixo. Ela se levantou da cama e segurou a minha mão. 

- Quero leite. - Lexi falou me puxando até a cozinha. Fui até a cozinha com Lexi, preparei o leite, enquanto isso ela me olhou. 

- Porque meu nome do meio é Regulus? É nome de menino. 

- Porque o seu tio se chamava assim. - Expliquei. 

- Porque nunca o conheci? Ele morreu? 

- Sim filha. - Falei a entregando uma xícara de leite com chocolate quente. 

- Do que? 

- Não sei. - Respondi. Lexi bebeu tudo e logo me olhou, caindo de sono. A levei para cima mas logo desci e fui para o lado de fora da casa, ligando um rádio. 

- Sirius...Está me ouvindo? - Era uma voz, parecia a de Harry. - Sou eu...Harry. Quero que saia da cidade. 

- Não. - Respondi. 

- Não vai machucar Marlene e as Garotas, mas você começou a machucar outras pessoas.- Uma voz femina falou, parecia Hermione. 

- Irei pensar. - Respondi e logo joguei um feitiço para o rádio quebrar. 

- Está acontecendo algo estranho. - Marlene disse. Me virei. 

- Eu preciso falar com você. 

Nos sentámos na mesa da cozinha, e comecei a explicar tudo. Marlene me olhou brava, e colocou a nossa aliança em cima da mesa. 

- Eu mandei você superar. - Ela disse. 

- Mas eu não consegui. - Falei. 

- Porque não? 

- Primeiro o Regulo, depois você, a Dorcas, Peter traiu todo mundo, James e Lily morreram, eu fui preso. Eu fui preso porque fui acusado do seu assassinato, e do James e da Lily, meus melhores amigos e a minha esposa! - Disse. - Imagine como é isto, Marlene. 

- NEM MORTA EU TENHO PAZ. - Marlene gritou. 

- Vai acordar as meninas. 

A campainha tocou. Marlene me olhou. 

- Você fez isso? 

- Não, dessa vez, eu não fiz nada. - Respondi. Fui abri a porta e me deparei com algo que não esperava encontrar, um homem de cabelos escuros na porta, ele deu um sorriso e me abraçou. 

- Sirius! Quanto tempo. - Ele disse. Olhei para ele confuso. - Sou eu, o Regulo. 

Olhei para Marlene confuso mas ela deu de ombros, dei um sorriso e o deixei entrar em casa.