Capítulo 1

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LUIZ MIGUEL

LUIZ MIGUEL

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— LUIZ MIGUEL — uma loira, ao lado de uma ruiva, sorri para mim e tenho certeza de que seu olhar quer dizer "quero transar com você". Mas se já nos vimos anteriormente, eu sequer me lembro do nome delas.

Continuo caminhando pelo enorme salão onde está acontecendo a festa e sou cumprimentado por vários homens que estão vestidos de smoking, assim como eu.

— Como vai, Luiz Miguel? — alguém me cumprimenta com um aperto de mão seguido de um breve abraço.

É Vagner, um dos diretores da empresa.

Converso um pouco com ele antes de seguir e encontrar minha mãe vestida com um longo azul, que valoriza ainda mais seu cabelo loiro.

— Oi, querido — sorri enquanto beijo sua bochecha — Você demorou... sabe que me sinto mais à vontade quando está por perto.

— Desculpe, mãe, eu tive um contratempo com meu carro.

— Tudo bem — ajeita a gravata de meu smoking mesmo sabendo que não há nada errado nele — E quanto à Fernanda? Achei que ela fosse vir com você.

— Não dessa vez.

— É uma pena — suspira, parecendo angustiada com alguma coisa — Ao menos com ela por perto eu não me sentiria tão sozinha nesse ninho de cobras.

Imagino que esteja se referindo à Júlia, a amante mais fixa do meu pai, a secretária da Santinelli que inclusive já comi várias vezes também. E não só eu, como todos os meus amigos.

— Relaxa — sussurro para ela — Não precisa acabar com a sua noite por causa disso.

— Ah, tenha certeza de que não farei isso. Não estou incomodada — ela agarra uma taça de champanhe quando um dos garçons passa por nós — Ela precisa entender que por mais que durma com aquele corpo velho, eu sempre serei a esposa dele.

— É isso aí — chego perto de seu ouvido e digo: — E você é a mais linda da festa. Não estou exagerando.

Dou um novo beijo carinhoso em seu rosto.

— Obrigada, querido. Por isso você é o meu preferido. Por sempre falar as coisas certas no momento certo.

Eu me afasto um pouco da minha mãe e olho em volta enquanto mergulho minhas mãos nos bolsos.

— Onde está ele?

— O seu pai? Eu não sei. Na companhia de alguma vadia, com certeza.

Curvo o canto dos lábios com um sorrisinho.

Beijo novamente minha mãe antes de uma breve despedida. Sigo o meu caminho e encontro mais pessoas no evento de gala que a Santinelli está dando por causa da ótima fase que vem vivendo nos últimos meses. Olho para um lado e avisto Júlia. Solitária, segurando uma taça de champanhe, acena timidamente para mim. Não muito longe dela avisto Henrique, meu irmão mais novo. Pela forma como me encara, estava esse tempo todo observando a minha interação com a nossa mãe. Desde que éramos crianças Henrique sempre se mostrou enciumado. E mesmo que tente disfarçar agora que está adulto, no fundo sei que ainda sente muito ciúme.

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