Preto no Branco (Cruella x You)

Baile preto e branco

Eu tentava ainda entender o por que de Stella estar tão animada com uma simples proposta de emprego.

- Estamos falando da maior marca da moda de Londres, não é uma simples proposta de emprego! - Stella Exclamou indignada.

- Claro claro, entendi, bom, você tá feliz então eu acho que é isso que importa né - Voltei a olhar para o pequeno cartão branco com certa curiosidade, me parecia familiar, extremamente familiar, bom todos os cartões brancos pareciam familiar para mim - E quando você começa?.

- Amanhã.

- Eu vou com você.

- O que? Por quê? - Eu não precisava falar que estava curiosa sobre aquele lugar, precisava?.

- Não é como se eu fosse entrar lá, só quero companhia para manhã.

[...] E não é que eu entrei? Após a analisada de um homem de óculos e cabelos jogados para trás ele me empurrou para dentro da grande casa, não me disse nada, simplismente me puxou me obrigando a seguir Stella.

- Como é o seu nome garotinha? - Questionou andando rapidamente pelo extenso corredor.

- S/n, o meu nome é S/n, olha eu acho que houve um engano eu só vim acompanhar ela - Subimos umas escadas passando por um salão movimentado, indo direto para uma pequena sala.

- Você, pegue um manequim alguns tecidos e comece a coturar, vai vai! - Stella saiu de perto de mim indo para a muvuca enquanto eu estava na sala, seu corpo tapando minha visão - Baronesa, temos visita - Ele deu espaço fazendo a velha mulher se virar, um sorriso provocativo em seu rosto.

- S/n, parece que o tempo te trouxe a mim novamente - O homem fechou a porta saindo da sala - Sente-se por favor.

- Não obrigada, gosto de ficar em pé - Vi ela reprimir seu sentimento de comando sorrindo.

- É claro, então, fiquei sabendo que negou o meu pedido.

- Sabe que não nasci para dançar nesses eventos baronesa, além do mais não é como se você apreciasse a minha dança - Ela se fingiu de ofendida ajeitando a postura na cadeira.

- Sabe o quanto ganharia dançando para mim, e poderia fazer o que tanto ama - A iginorei e me virei pronta para ir embora daquela espelunca - Sua mãe gostaria que fizesse isso - Travei no local, minhas mãos agarrando a madeira com força.

- Mortos não ficam orgulhosos - Bati a porta com tudo saindo rapidamente dali, eu acharia a saída querendo ou não.

[...] Tá legal, talvez não fosse tão fácil assim achar uma saída daquele lugar.

- Opa, desculpa desculpa - Me abaixei pegando os tecidos da mulher ouvindo uma voz famíliar.

- S/n? Ainda está aqui? - Me levantei vendo a mulher de cabelos vermelhos.

- Stella, se divertindo?.

- Tem permissão para ficar aqui? - Cocei a nuca olhando para a porta atrás de si onde um guarda estava.

- Digamos que eu não possa sair, tenho assuntos com algumas pessoas daqui - Ela concordou balançando a cabeça e andou para fora do local me fazendo segui-la.

- Vai ficar na minha cola?.

- Vai que eu aprendi algo de moda, posso pegar as coisas para você se quiser - Vi ela rodar uma tesoura em mãos a jogando para cima da mesa junto a um tecido de seda - Ou eu posso só olhar... - Uma vez me disseram que arte era confusa, e eu só fui perceber isso quando vi a baronesa avaliando lá vestidos, todos pareciam iguais para mim, mas ela sempre achava um erro diferente em cada um.