-olá, bom, não sei como começar...- o garoto de cabelos loiros como o sol falou com a voz grossa de frente para a camêra, sentado no sofá azul escuro.- faz dias que ando pensando em um projeto meio doido, e se der certo eu quero que fique registrado.- ele olhava para os lados e vez ou outra apertava as mãos.- como começar?... Andei vendo algumas coisas pela internet e as pessoas andam falando de uma coisa que acontece no espaço e pode afetar a terra e nos levar para um mundo que podemos criar, eu sei, é algo estranho, mas vou tentar explicar.A visão que a camêra dava era de um local completamente diferente, um laboratório talvez.
Uma mesa branca no fundo e cheia de coisas em cima, como ferramentas e pedaços de varios materiais. Uma iluminação azulada e as paredes de madeira, era realmente algo de se estranhar, mas o rapaz falava com receio, como se tivessem medo de que o achassem um louco pelas suas ideias.
-existe um tipo de dimensão paralela a nossa, mas em outro lugar do espaço, estive pensando muito sobre isso, é perfeito para mim, outro dia explico o porque, mas esse lugar não tem uma estrutura coerente, ela deve ser criada, como uma realidade virtual, eu posso criar o modo que ela vai ser, por exemplo... Se eu quiser que tenha prédios eu apenas vou anotando em um papel e depois crio esses prédios no computador, e quando eu for para esse lugar eu posso ver e entrar nos prédios.- a sua vergonha e insegurança pareciam ter se distanciado do garoto, agora um sorriso pairava em seu rosto.- eu apenas preciso criar esse mundo computadorizado.- ele estala os dedos e desliga a camêra, parecia pensativo, distante.
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-olá!- novamente o garoto liga a camêra e se senta no sofá do outro vídeo.- eu fiz um projeto, não gostei muito, espera! Vou pegar.- dessa vez ele estava um tanto animado e corria para trás da visão do que lhe gravava.- eu tentei inventar um mundo, mas acho que eu posso fazer melhor que isso.- mostra o computador para a camêra enquanto sorria.- eu tentei colocar alguns prédios aqui e árvores também, casas, mercados acho que seriam mais para a frente, quero que seja um lugar grande.- ele retira o aparelho de ftente da camêra e o coloca no sofá ao seu lado.- vou tentar copiar Tokyo, seria uma boa ideia.- fala pensativo e com a mão no queixo, seu olhar é fixo no chão.- e se eu recriar um jogo de sobrevivência?- fala e muda seu olhar para o aparelho a sua frente.- isso! Um jogo de sobrevivência em Tokyo, ninguém vai entender o que está acontecendo, além de não saberem que fui eu que fiz isso.- ele bate palmas e chega mais perto da camêra.- vou mapear Tokyo e voltar quando estiver pronto.
O garoto loiro volta a andar pelo local, o aparelho que antes lhe gravava estava desligado, e ele andava de um lado para o outro.
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A camêra foi ligada após alguns meses desde a última gravação.
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um jogo inacabável (livro 2)
Fiksi Penggemar𝕠𝕟𝕕𝕖 ℂ𝕙𝕚𝕤𝕙𝕚𝕪𝕒 𝕖 ℕ𝕚𝕣𝕒𝕘𝕚 𝕧𝕠𝕝𝕥𝕒𝕞 𝕒𝕠 𝕞𝕦𝕟𝕕𝕠 𝕟𝕠𝕣𝕞𝕒𝕝 𝕒𝕡𝕠𝕤 𝕒𝕤 𝕒𝕧𝕖𝕟𝕥𝕦𝕣𝕒𝕤 𝕡𝕒𝕤𝕤𝕒𝕕𝕒𝕤 𝕟𝕒 𝕕𝕖𝕟𝕠𝕞𝕚𝕟𝕒𝕕𝕒 𝕓𝕠𝕣𝕕𝕖𝕣𝕝𝕒𝕟𝕕, 𝕖𝕞 𝕞𝕖𝕚𝕠 𝕒 𝕥𝕖𝕟𝕥𝕒𝕥𝕚𝕧𝕒𝕤 𝕕𝕖 𝕕𝕖𝕤𝕔𝕠𝕓𝕣𝕚𝕣 𝕠 𝕢𝕦...