Capítulo 22 - Isso é meu

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♦️Hoje começa o início do golpe do Gustavo e da Brunna, mas será que no meio disso alguém vai descobrir? O Gustavo é chato mas tenham paciência por favor, faz parte da história essa chatice dele. Boa leitura.♦️

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⚡▫️Ludmilla Oliveira ▫️⚡

- Ludmilla, você já foi melhor que isso, perdeu a prática depois da Alexa e da Stella? - Perguntou rindo.

- Daiane...

- O que foi? Ela não sabia? - Apontou para a Brunna.

- Se não sabia agora está sabendo né, não segura essa sua língua.

- Eu já sabia disso sim - Nos cortou - Já vi você com as duas, Ludmilla, e não me importo com isso, você é uma mulher solteira, tem direito de ter quantas mulheres quiser - Deu de ombros e Daiane saiu, primeiro ela joga a bomba depois ela sai fora.

Após comer o lanche fomos nos sentar na espreguiçadeira na areia, Daiane nos emprestou.

- Ela está tão longe - Comentou Brunna. Estava atrás dela com ela no meio das minhas pernas - Isso não é perigoso?.

- Daiane surfa a anos, ela é profissional, tem vários troféus e medalhas em casa.

- Agora fico mais tranquila.

- Farei uma coisa pra você ficar ainda mais tranquila - Balancei a mão no ar e Daiane  respondeu fazendo o mesmo.

- Ela tá pedindo ajuda.

- Não tá, esse é o nosso toque, para eu saber se ela está bem.

- Toque estranho, geralmente quem faz isso é porque está se afogando.

- Sim, mas somos idiotas, então fazemos coisas que fazem sentido. Quando éramos pequenas ela já surfava, ela surfa a anos, vive mais aqui do que em casa, ela não tem casa.

- Como assim? Ela não é rica?

- Sim, ela é, mas ela nunca chegou a comprar uma casa, diz que não gosta de ter responsabilidade, e uma casa traria responsabilidade. Inventamos esse toque meio estranho a alguns anos, se eu fizesse isso e ela não respondesse da mesma forma significaria que ela estaria se afogando, então chamaria o salva vidas.

- Vocês sempre surfaram juntas? Você também sabe surfar?

- Sim, mas não tão bem quanto ela, ela surfa demais, olha a onda que ela tá pegando agora. Eu morava na Itália e vinha para cá no verão surfar, morava em uma região muito fria na Itália, e estar no mar naquele frio era implorar para morrer congelado. Aqui é bem mais quente, se eu for pra lá vestida assim eu morro, mas eu gosto do frio.

- Eu gosto do calor.

- Então temos uma divergência aqui.

- Ludmilla- Ela se virou ficando de frente pra mim - Queria te agradecer, não sei nem como te agradecer pelo o que fez por mim, aquele emprego significa muito pra mim, é com ele que eu me sustento, se eu perdesse não sei o que eu faria, você foi um anjo - Lágrimas caíram de seus olhos

- Brunna, estou longe de ser um anjo - Coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha, me aproximei e nos beijamos.

- Esse gosto salgado está virando rotina no nosso beijo - Sorriu.

- Isso é verdade - Me afastei e voltei a olhar para ela
Brunna voltou a ficar de frente para o mar, mas ela parecia incomodada na espreguiçadeira, não parava de ser mexer.

Waitress (G!P) Onde histórias criam vida. Descubra agora