Waitress (G!P)

Capítulo 76 - Acerto de contas

   ⚡▫️Ludmilla Oliveira ▫️⚡

Estava na última mesa da cafeteria esperando o homem que dizia ser meu amigo e não passava de um lobo em pele de cordeiro

- Cadê você, o que quer? - Gustavo disse assim que entrou - Ludmilla? - Se assuntou com a minha presença ali - O que está fazendo aqui, não tem ninguém e está no escuro ?

- Eu que te pergunto, o que faz aqui, tava esperando alguém? 

- Eu? - Riu nervoso - Não estava esperando ninguém só estava passando por aqui 

- Então você estava passando e do nada resolveu entrar aqui? - Me levantei da mesa 

- Exatamente, fiquei com vontade de tomar um café

- Com tantos cafe's por aí quis logo vir nesse aqui que está fechado? - Me aproximei dele - Pensei que veio aqui porque a Brunna te mandou uma mensagem - Só de falar no nome dela já sinto um embrulho no estômago 

- Isso aí, como eu pude me esquecer, foi por isso que eu vim aqui, pensei que algo grave havia acontecido

- A é? - Cruzei os braços - Então porque ela não mandou você ir até o nosso apartamento, te mandou vir logo aqui, em uma cafeteria vazia e escura 

- Talvez ela quisesse falar sobre você - Ele começou a tremer - Acho que ela está grávida, você não me contou que ela estava tendo desejos estranhos? É por isso então parabéns

- Parabéns mesmo pra mim, pelo belo soco na cara 

- Que soco? 

- Esse - Lhe dei um soco de direita, ele cambaleou pra trás 

Dei mais um soco no meio do seu rosto e outro soco de direita, chutei sua costela, ele se curvou

- Eu já sei de tudo seu verme, do seu caso com a Brunna, e do seu plano de arrancar dinheiro de mim! 

- Agora que soube? Depois de 2 anos, você é patética! Eu te enganei, consegui tudo o que eu queria, dinheiro, carro, e uma apartamento que você me deu, olha quantas coisas eu consegui as suas custas sua corna, chifruda! 

- Você vai engolir os dentes, maldito

Segurei sua cabeça abaixei e dei uma joelhada no seu rosto, ele caiu no chão sangrando, colocou a mão no braço e gemeu, deve ter quebrado com a queda

- Eu vou acabar com você, vou quebrar todos os seu ossos - Subi em cima dele e passei e desferir socos e mais socos no seu rosto, na minha cabeça vinha eles dois juntos, isso me estimulou para bater com mais força, ele já estava desmaiado mas não conseguia parar de bater. Sai de cima dele e comecei a chorar

- Vamos embora - Daiane entrou na cafeteria - Ouvi um vizinho dizendo que iria chamar a polícia pelo barulho. Nossa - Falou ao olhar a cara dele - Ainda esta vivo depois disso? 

- Tomara que esteja morto - Me levantei

- Vamos, vamos embora, cuspi nele que estava desmaiado no chão. Sai dali com Daiane e fomos para um bar - Não está doendo? 

- Mais uma dose aqui. Não mais que aqui - Apontei para o meu peito - A dor sentimental é tanta que não ligo mais pra dor física - Virei o líquido - Mais uma. Ele tentou me enganar mais uma vez, me fazer de idiota 

- Mentiu sobre o que estava fazendo ali? 

- Falou que estava passando e resolveu entrar - Revirei os olhos - Deixa a garrafa aqui - O bar men deixou a garrafa - Não vale nada, se eu não calasse a boca dele iria continuar tentando me enrolar, mas não sou mais aquela Ludmilla, dessa vez eles não vão mais me enganar, me fazer de otária como fizeram