Capitulo 1

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- Kato -

- Que cansaço! Ah, Kambe, você também não foi embora ainda?

Ele me encara um pouco antes de responder:

- Estava pesquisando sobre um caso.

- Oh! Que caso?

- Estou indo agora.

Tsk. Me ignorou, né?

- Tá, tá. Vai pela sombra.

- São 23h. Não tem sol agora.

- Seu idiota! Você sabe o que eu quis dizer!

Ele me ignora de novo e sai da sala.

- Ugh, como ele me irrita! - Suspiro - Acho melhor eu ir pra casa também.

Na saída do prédio encontro com Kambe novamente.

- Você não tinha ido embora? - Pergunto a ele.

- Estou indo.

Que cara estranho. Nunca sei o que está pensando.

Quando percebo, nós dois estamos andando lado a lado na rua.

- Ei! Não tem nenhuma limusine pra vir te buscar, não? Por que você tá andando do meu lado? Sua casa não fica na outra direção?

- Tem um lugar que eu quero ir. Fica nessa direção.

- Hã? Que lugar é esse que faz até um milionário caminhar?

- Não é da sua conta.

- Você ...! Como você me irrita!

- Alguns minutos depois -

- Já chegamos na minha casa. Tem certeza que esse lugar fica por aqui? É perigoso andar sozinho por aí de noite. - Eu pergunto.

- Sim, é só andar mais um pouco.

- Bem, então tá. Se cuida. - Digo e subo as escadas pra chegar no meu apartamento.

Quando chego lá, decido olhar Kambe pela janela. Vejo um carro estacionar na rua e Kambe entrar nele.

Mas que diabos? O que esse cara tá fazendo? Realmente, eu nunca sei o que ele está pensando.

Mas como ele disse, não é da minha conta.

No dia seguinte, aconteceu exatamente a mesma coisa. E no dia depois desse. E já se passou uma semana disso acontecendo. E eu não paro de pensar no por que de ele estar fazendo isso. Pra me acompanhar até em casa? Não brinque comigo. Eu não sou uma criança.

- No trabalho -

- Ah, droga! Esse idiota! Ei, Kambe! Vem comigo. - Pego a mão dele e o arrasto até um lugar pequeno, cheio de vassouras e produtos de limpeza.

- Pode soltar a minha mão agora, Kato?

- Ugh! Idiota! - Solto a mão dele imediatamente e fico meio envergonhado por ele ter que me lembrar de fazer isso.

- Então? O que você quer? Parece ser urgente, já que você chegou ao ponto de sair me arrastando desse jeito.

- Tem algo que eu quero te perguntar.

Me deixe amá-loOnde histórias criam vida. Descubra agora