Comes Out of Darkness Morn - Livro III

Uma Voz na Escuridão

"Você está certo?" Os olhos de Connor estavam arregalados e a mão que ele apertava na beira da cama tremia ligeiramente. "Ele conseguiu organizar tudo em nossas vidas até agora. Eu não acho que ele iria recuar e ceder porque nós vamos até ele com um plano."

"Eu sei," disse Harry. Ele balançou as pernas para fora da cama e cuidadosamente testou o quão bem ele conseguia ficar de pé. Tudo bem, no fim das contas, contanto que ele esticasse algumas cólicas antes de tentar andar. A jornada lá fora com Narcissa na noite anterior tinha sido um teste para sua força, e sua mente ainda retinha o sentimento purificado, o que lhe fez mais bem do que qualquer descanso corporal. "Mas eu vou oferecer a ele uma isca envenenada que ele não será capaz de resistir a pegar."

Connor estremeceu. "Você me assusta quando fala como um sonserino." Mas ele se levantou e seguiu Harry até a porta da ala hospitalar.

"Às vezes eu me assusto", admitiu Harry. Ele parou na porta e sorriu para o irmão. "Pronto para ver Dumbledore?"

"Você estava planejando parar nas masmorras no caminho, suponho, Harry?" uma voz perguntou atrás dele.

Assustado, Harry se virou e então teve que se apoiar na parede. Ele ergueu o queixo. "Professor Snape, senhor. Achei que você estava jantando."

"Eu sabia sobre a promessa que você fez ao Sr. Malfoy, Harry." O rosto de Snape estava totalmente desprovido de diversão. "Não ir a lugar nenhum sem mim ou ele."

"Eu estava indo com Connor-" Harry começou.

Os olhos de Snape o perfuraram. Harry abaixou a cabeça e sentiu suas bochechas corarem. Ele já havia quebrado a promessa na noite anterior quando saiu com Narcissa, e não pensou muito sobre isso, na verdade. Ele sabia que estava perfeitamente seguro com Narcissa, e por que Draco ou Snape deveriam objetar quando seu companheiro era seu irmão?

Ele não podia mentir para si mesmo por muito tempo sobre isso, no entanto. Snape não estava objetando porque Harry estava com Connor. Ele se oporia a Harry ir ver o diretor sem ele ou Draco ao seu lado, no entanto.

"Sinto muito", ele murmurou. "Eu-eu queria que você fosse no jantar."

"Se eu estivesse, então o diretor provavelmente estaria jantando também," Snape o lembrou. "Tenho certeza de que ele acabou de voltar ao escritório, na verdade." Ele inclinou a cabeça para o lado. Harry viu seus olhos cintilarem sobre Connor com fácil desprezo. Isso o incomodou. Snape terá que se acostumar a pensar no meu irmão como um provável Menino-Que-Sobreviveu, em breve. Vou precisar da ajuda dele para treiná-lo. "O diretor e eu discutimos quando o vi pela última vez. Não vou confiar sua segurança a ele."

Harry soltou a respiração. Bem, se ele insiste em ir junto, o mínimo que ele pode fazer é ser o guardião de nós dois.

"Muito bem, senhor", disse ele. "Eu sou grato por você querer manter Connor e eu seguros."

Snape franziu a testa para ele.

Harry o ignorou. Mais cedo ou mais tarde, Snape descobriria que Harry veio junto com seu irmão, e não adiantava tentar separá-los. Harry olhou de volta para Connor, e fez o seu melhor para obter de volta o sorriso corajoso que a presença de Snape parecia ter banido.