Comes Out of Darkness Morn - Livro III

O Cartógrafo

Harry ouviu sua mãe ler um livro para Connor, instruindo-o na história que ele realmente deveria ter aprendido no verão passado. Ele manteve os olhos em seu próprio livro, um dos diários que Sirius mantinha quando ainda era um Auror. Era uma leitura "picante", ou pelo menos Lily disse que era no ano passado, quando Harry perguntou se ele podia ler.

Agora, ele podia ler, e ninguém parecia notar ou se importar. Lily ou James podiam ver o diário parecendo flutuar na prateleira, e eles piscavam e franziam a testa antes de simplesmente decidirem que era um sinal do desenvolvimento da magia sem varinha de Connor. Eles foram capazes de atribuir praticamente qualquer evento estranho em torno da casa a Connor. O feitiço Fugitivus Animus ainda estava em operação.

Não parecia funcionar tão bem com Sirius, talvez porque ele não visitava Godric's Hollow com tanta frequência. Às vezes, Harry pensava que seu padrinho quase podia vê-lo. Ele piscou e apertou os olhos com frequência, como se olhasse para o sol. Mas tirando algumas perguntas sussurradas de "Harry?" que Harry poderia ignorar facilmente, ele nunca tentou fazer nada sobre isso.

Remus era um assunto diferente, já que ele não estava na sala quando Harry lançou o feitiço para escurecer sua existência nas mentes de Lily, James e Sirius. Ele poderia falar com Harry normalmente quando ele se aproximasse, levando a uma série de manobras delicadas da parte de Harry para evitar que o lobisomem revelasse todo o jogo. Do jeito que estava, Remus estava ficando mais desconfiado ultimamente. Harry estava tão feliz que Remus passaria o resto do verão em Hogwarts. A Poção Mata-cão finalmente foi aperfeiçoada, e Dumbledore pediu a Remus para vir e se juntar ao corpo docente como o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas (Lockhart foi demitido com relativamente pouca cerimônia). Remus estava lá agora, preparando-se para a posição e aprendendo como funcionar enquanto tomava a poção.

Ele esteve aqui no aniversário deles, e foi o único a ver o presente que Harry recebeu de Draco Malfoy.

Harry relaxou ao pensar em Draco e apoiou a cabeça em seu braço. Ele poderia descansar. Não era como se Lily fosse se agitar sobre ele do jeito que costumava fazer, repreendendo-o para estudar e exortando-o a pensar no que poderia acontecer com seu irmão se ele não o fizesse.

Ele fez uma pausa, assustado. Eu não sabia que lembrava disso.

E, no entanto, lá estava a memória, espalhada na frente dele como uma borboleta de vidro colorido. Ele havia estudado sozinho, vorazmente, sempre se esforçando por algum novo conhecimento que pudesse deixá-lo a proteger Connor. Mas quando ele fraquejou, Lily o encorajou, às vezes o culpou, a fazer isso.

Ela deveria ter feito isso com Connor em vez disso. Ele é quem vai precisar do conhecimento.

Harry prendeu a respiração quando sentiu o livro que segurava começou a esfriar sob seus dedos. Connor deu a ele um rápido olhar preocupado através da sala. Harry conseguiu segurar o sorriso e acenar com a cabeça para seu irmão gêmeo até que Connor voltou a estudar com a mãe, tranquilo.

Harry levou o diário silenciosamente para cima, para o quarto deles. Sua teia, ou o que restou dela, estava satisfeita enquanto ele permanecesse na mesma casa que seu irmão. Mas quando ele sentiu sua magia vazando em torno de seu controle, então ele teve que se afastar de seus pais. Até agora, ele quase transformou a mão de James em gelo, quase quebrou o braço de Lily, e quase fez com que os dois caíssem em crânios rachados ou pior, quando sua magia congelou algum remendo na escada. Esse último deixou Harry particularmente angustiado. Parecia que seu poder não apenas encontrava uma maneira de contornar todos os controles que ele tentava colocar nele, mas podia fazê-lo sem que ele percebesse imediatamente. Ele tinha que verificar os degraus várias vezes ao dia, para ter certeza de que não havia nenhuma armadilha nojenta e viciosa ali, cortesia de Harry Potter.