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Estamos cercados por vapor, a condensação toma conta do banheiro, e enfio as mãos na parte de trás de sua cueca, apalpando seu traseiro firme e maravilhoso assim que entramos no box espaçoso. Além de sua ereção estar super marcada, devido as gotículas de água, sua cueca branca está tornando seu pau visível. Subo as mãos até suas costas e logo voltando a traçar o mesmo caminho até suas nádegas e roçando minha barriga em sua ereção matinal. Busco seus olhos e o encontro me observando com cuidado. Quando chego mais perto, ele aproveita a oportunidade para encostar a testa na minha, me abençoando com aquele hálito mentolado, sua marca registrada. Estou nas nuvens do sétimo céu de Shawn. Ele esfrega a testa na minha enquanto eu retiro minhas mãos de seu traseiro e passo a acariciar seu membro duro. Ele solta um grunhido de satisfação, abaixando-se para se apoderar dos meus lábios, tomando minha boca possessivamente, me forçando a soltar sua ereção e colocar a mão de volta em seu traseiro. Sou puxada com força contra seu peito, recebendo o impacto total de seu sexo no meu. A necessidade de tê-lo dentro de mim me faz interromper nosso beijo e puxar a cueca por suas pernas longas e esguias. Ele tira uma das mãos do meu traseiro para me ajudar, a roupa íntima logo fora do caminho, sua ereção sólida apontando para mim. Vai ser um momento de choque e delírio.

- Acho que já está na hora de retribuir oque sua boca tem feito por mim. - digo docemente.

- Você tem certeza? - sua animação é visível. Afirmo com um maneio de cabeça. - Então venha aqui.

Me ajoelho devagar tentando acalmar a respiração, deslizo as mãos pelas suas coxas, mantendo o olhar fixo no dele durante o processo. Ele me olha de cima, estimulando a própria ereção. Estou paralisada com a visão deste homem divino pairando sobre mim, estimulando a si mesmo, seus cabelos estão úmidos e caídos em sua testa, Shawn é a visão do pecado.
Ele usa a mão livre para acariciar meu rosto. Está ofegando e inspira rápido pelos lábios entreabertos. E então dá uma batidinha de leve com o dedo do meio na minha bochecha.

- Abra. - ordena, seus olhos estão famintos. Eu obedeço ao comando e levo as mãos para a parte de trás de suas coxas, ao mesmo tempo que ele roça a mão pelo meu rosto, em um gesto de aprovação, e se posiciona diante dos meus lábios. - Você vai chupar tudo, e vou gozar na sua boca. - Ele passa a glande úmida pelos meus lábios, e minha língua se insinua para sorver a gota de pré-gozo que brota. – Você vai engolir.

- Sim, senhor. - digo com a voz falha. Nunca fui tão submissa em toda minha existência a ponto de chamá-lo de "senhor".

Meu ventre se contorce, minha respiração para na garganta, e ele se afasta um pouco antes de mergulhar devagar na minha boca. Eu o vejo cerrar os olhos e os dentes tão forte que poderia estourar uma veia na têmpora. Em meu estado contido, firmo a posição das mãos logo abaixo do seu traseiro e o puxo para a frente. Ele suspira, a mão ainda segurando a base do pênis, impedindo que eu o receba todo na boca. Ele põe a mão livre na parte de trás de minha cabeça e fica parado por um momento, apenas respirando. Posso sentir a pressão que aplica no próprio membro, sem dúvida para atrasar o orgasmo. Depois de um tempo ele se recompõe e consegue tirar a mão de si mesmo e a colocar junto da outra. Observo-o respirar fundo algumas vezes. Está se concentrando. Preciso fazer o meu melhor, então. Eu afasto a boca um pouco e passo uma das mãos pela sua coxa e entre as suas pernas, para acariciar seus testículos, me deliciando quando suas mãos puxam meus cabelos, e ele geme alto para o teto, o quadril tremendo. Está lutando para manter o controle. Isso me deixa mais ousada e, então, muito de leve, deixo a ponta do meu dedo correr por seu saco e assisto aos músculos de seu pescoço se retesar a ponto de quase romper. Estou adorando isso. Ele está indefeso, vulnerável, e eu, em total controle. Apesar das ordens agora há pouco, “ajoelhe-se” e “abra”, ele está à minha mercê. É uma bela mudança, e quero dar prazer a ele, assim com ele fez comigo. Já passamos tempo demais fora, mas ignoro essa informação que meu cérebro me desperta, preciso estar concentrada no que estou fazendo, preciso aprender direitinho como ele gosta. Movendo minha mão para a base, eu o seguro firmemente e passo a língua pela glande e a beijo com carinho. Olho para cima, e ele baixa os olhos, que buscam os meus. Quando os encontra, começa a fazer círculos com os dedos nos meus cabelos enquanto eu o lambo da base à glande, dando especial atenção à parte de baixo e sentindo um imenso prazer em vê-lo se contorcer e respirar com dificuldade. Recusando-se a fechar os olhos e determinado a ver o que estou fazendo, ele me vê traçar uma linha com a ponta da língua por toda a sua extensão, até passá-la pela fenda, quando chego à cabeça. Ele me oferece um sorriso safado, mas eu o arranco de seu rosto, juntamente com seu fôlego, ao levar a mão de novo para a parte de trás das coxas e puxá-lo com força contra mim, engolindo-o inteiro. Não achei que seria capaz de um feito tão grande, mas aqui estou. Com o pau desse homem por inteiro na boca.

Oh Daddy! - Shawn MendesOnde histórias criam vida. Descubra agora